Um lagarto gigante surpreendeu moradores de uma casa na Flórida (EUA), ao tentar entrar na residência pela janela. Aparentemente era um lagarto-monitor da savana e foi resgatado por agentes especializados no recolhimento na cidade de Apopka, que fica nos arredores de Orlando.
Segundo a Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC), a espécie não é nativa na região, o que aumentou a surpresa das pessoas que “receberam a visita”.
— Oh meu Deus! Olhe para isso! Desnecessário dizer que não vou visitá-lo tão cedo. Parece o Godzilla, brincou Jocelyn Penson, que gravou o vídeo enquanto estava visitando a casa de um amigo, onde o lagarto perdido apareceu.
Especialistas apontaram que populações de diversas espécies de lagartos que habitam a Flórida vêm de tutores que não puderam mais cuidar deles e acabaram abandonando-os na natureza, de acordo com o FWC. Há ainda a possibilidade de alguns deles terem escapado de instalações, como zoológicos, destruídas por furacões. É provável que o lagarto do vídeo estava acostumado a viver em uma casa e sente fome ou sede.
Tudo isso aponta para a gravidade que é a retirada destes animais de seus habitats com exposição a todo tipo de risco.
Esta espécie de lagarto é comumente encontrada na África subsaariana. Os lagartos-monitores estão entre os maiores do planeta, ostentando pescoços longos, caudas e garras poderosas, além de membros bem desenvolvidos. O comprimento de um adulto da espécie pode variar de 10 cm a 3 metros. Retirá-los do seu habitat por puro entretenimento ou vaidade, causa danos ambientais e é uma grande crueldade.
Nota da Redação: Provavelmente este lagarto tinha um tutor que o criou acostumado a ser alimentado por mãos humanas. E provavelmente foi abandonado, já que tem se tornado prática comum na região. Este lagarto não pertence à Flórida, ele não sabe se virar sozinho, se alimentar sozinho e com fome, foi pedir ajuda em uma residência. Quando é que os seres humanos irão parar de tratar animais como objetos? Quando é que eles terão o respeito e a dignidade que merecem? Basta!
Com informações de: Tnh1
