Homens na costa de Almería, Espanha, demonstraram agilidade e compaixão ao resgatar um bebê golfinho preso em uma rede de pesca. A situação chamou a atenção de José Ramón Pérez e Miguel Rodríguez, que estavam a 10 quilômetros da costa. A mãe do golfinho tentava desesperadamente manter o filhote na superfície, enquanto a rede o puxava para baixo.

Ao se aproximarem, os salvadores perceberam a angústia da mãe golfinho e agiram prontamente. Cortaram a corda que aprisionava o filhote, tudo sob o olhar atento da mãe. José Ramón Pérez compartilhou a intensidade do momento: “Eu estava nervoso e muito triste pelo bebê. Não sei há quanto tempo ele estava ali… vou me lembrar disso por toda minha vida. Foi um momento verdadeiramente mágico!”

A mãe golfinho foi a primeira a chamar a atenção dos homens, que, ao se aproximarem, notaram sua agitação. José descreveu o desespero da mãe golfinho tentando pedir ajuda, enquanto Miguel observava algo flutuando, na verdade, abaixo da superfície.

Diante da situação delicada, os salvadores entraram em contato com a Equinac, uma organização local de conservação marinha. A instituição orientou os jovens sobre como proceder. O bebê golfinho estava preso em uma rede amarrada a uma âncora, uma situação desafiadora que exigiu esforços persistentes.

José relatou as dificuldades enfrentadas durante o resgate, mencionando que puderam sentir o golfinho escorregando em suas mãos enquanto tentavam liberá-lo. Infelizmente, ferimentos na cauda causados pela corda eram visíveis, indicando a gravidade da situação.

Graças à determinação dos salvadores, o bebê golfinho foi finalmente libertado e se reuniu rapidamente com sua mãe nas águas. A coordenadora da Equinac, Eva María Morón, enfatizou a importância da ação dos salvadores, afirmando que o bebê golfinho deve a vida a eles.

A rede ilegal foi identificada, e o responsável foi denunciado à polícia. Morón destacou a persistência na luta contra armadilhas semelhantes, ressaltando que nem todos os golfinhos têm a sorte de sobreviver a essas situações. A história termina com um reconhecimento aos salvadores como heróis anônimos, destacando a importância de preservar a vida marinha.