EnglishEspañolPortuguês

AMOR

Influênciadora Graciele Lacerda fala sobre cães adotados: "Sem eles minha vida seria vazia"

Ela conta que os cães foram um importante apoio durante os processos de fertilização in vitro com Zezé di Camargo

3 de agosto de 2022
4 min. de leitura
A-
A+
Foto: Instagram | @gracielelacerdaoficial | Reprodução

Graciele Lacerda é daquelas que não resiste a um cachorro. Tanto que é tutora de sete cães, Nescau, Scooby, Sasá, Luz, Caramela, Mia e Joly. Cinco deles foram resgatados de condições de maus-tratos, alguns muito debilitados, ganharam uma nova chance quando chegaram aos cuidados da influencer, noiva de Zezé Di Camargo, e agora vivem na fazenda da família em Goiás.

“O Nescau foi encontrado pelo caseiro. Estava abandonado, cheio de pulgas e carrapatos. Cuidamos, demos remédio. O Scooby chegou até mim procurando um tutor, tentaram tirar o olho dele, ele estava com a barriga toda arranhada, era bem filhotinho, e decidi adotar. A Sasá foi achada na rua pela equipe da Netflix quando estávamos gravando a série [É o Amor: Família Camargo]. Perguntaram se queríamos adotar, ela estava bem judiada, cheia de sarna, e aceitamos”, conta Graciele em conversa exclusiva com o Vida de Bicho.

Foto: Instagram | @gracielelacerdaoficial | Reprodução

A cadela Luz foi achada numa cidade perto da fazenda, em uma situação de extrema fragilidade. “Estava com a barriga aberta, porque tinham tirado os filhotinhos e a costurado com linha de anzol. Estava praticamente morrendo, a pegamos, levamos ao veterinário e conseguimos salvar a vida dela”, se emociona Graciele.

Já Caramela foi adotada graças a um post feito pelo Instituto Luisa Mell. “Ela tinha sido abandonada por não ter uma patinha, ninguém queria adotar”, lamenta a influencer. “Mia já era cachorra do Zezé há muitos anos e a Joly ganhei de aniversário quando ela era bem pequenininha e está comigo há 9 anos”, completa.

Liberdade na fazenda

Mia e Joly, por serem de porte pequeno e mais velhas, vivem no apartamento de Graciele e Zezé em São Paulo. Os outros cachorros ficam na fazenda, onde têm toda a liberdade para brincar e desbravar a natureza local.

“Quando estamos lá, ficam o tempo todo perto da gente, grudados. Quando viajamos, os funcionários cuidam deles. A Mia e a Joly, em SP, não passeiam tanto, porque a Mia já está um pouco idosa, não consegue andar muito. Mas a gente desce com elas pelo menos uma vez por dia e tem um educador que vem duas vezes por semana para fazer exercícios e ensiná-las com atividades”, diz.

Sempre que vão para a fazenda, Graciele e Zezé levam Mia e Joly. Por causa da rotina de trabalho e shows do sertanejo, o casal não consegue ficar muito tempo em Goiás.

“Amamos estar lá, se pudéssemos ficaríamos o tempo todo ao lado de todos os cachorros, porque sentimos muita falta. Quando chegamos na fazenda, eles nos recebem chorando, quando vamos embora, nós que choramos [risos]. É muito gostoso estar lá, no meio da natureza, dos animais, é uma paz, uma sensação indescritível”, declara.

Foto: Instagram | @gracielelacerdaoficial | Reprodução

Apoio no processo de congelamento de óvulos

Durante os últimos dois anos, Graciele passou por um processo de congelamento de óvulos e duas fertilizações in vitro que não deram certo, com Zezé, ele já é pai de Camilla, Igor e Wanessa Camargo, de seu casamento anterior, com Zilu Godói. Durante o período, o casal morou por um tempo na fazenda, acompanhado por todos os cachorros.

“O processo de fertilização é uma mistura de hormônios e sentimentos. Uma hora está bem, outra triste, outra com raiva, com ansiedade, angústia”, relata Graciele, que teve o “apoio” dos cães nessa fase.

“Quando a médica falava que não tinha dado certo, que o embrião não havia vingado, era um choradeira. Mas o fato de estar lá com os cachorros tirava essa tristeza, fazia esquecer um pouco, me dava força, alegria. Eles me ajudaram muito durante esse processo todo”, afirma.

Foto: Instagram | @gracielelacerdaoficial | Reprodução

A favor da adoção de animais

Graciele deixa claro que nunca comprou cachorros e sempre foi a favor da adoção. “Cresci no meio dos animais, cachorro, gato, pintinhos, galinha, cavalo, coelho. Sempre gostei. Tenho uma ligação muito forte com cachorros. Sempre gostei de adotar, nunca comprei. Tenho um amor muito grande por eles, que têm uma importância extrema na minha vida. Não consigo ficar sem ter um animal perto de mim. Traz alegria, paz, um amor que não dá para explicar. Acho que sem eles minha vida seria um vazio”, diz.

A influenciadora sempre ajuda ONGs em prol dos animais e não descarta adotar mais cães. “Com certeza, se encontrarmos um cachorro que precise de cuidados, carinho ou alguém oferecer um animal que esteja precisando de um lar, sempre estaremos prontos para receber. A gente sempre vai querer ter mais”, confessa.

Fonte: Revista Casa e Jardim

Você viu?

Ir para o topo