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Indignado com a crueldade humana, curitibano salva animais das ruas

28 de janeiro de 2010
2 min. de leitura
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Siegmar Metzner

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Todos nós recebemos o dom de realizar milagres, quer sejam eles pequenos ou grandes. Tenho realizado os meus nestes últimos anos e continuarei a fazê-los.

Foto: Siegmar Metzner
Foto: Siegmar Metzner

Essa é Gleisie, tirei a foto no dia em que a encontrei. Foi em outubro de 2008. Segundo a veterinária ela deveria estar com uns 50 dias de vida, talvez no máximo dois meses. Gleisie foi abandonada numa pracinha perto de onde moro, estava com sarna, tiramos dela alguns carrapatos, suas patinhas estavam bastante machucadas, sua cauda havia sido cortada, provavelmente com uma tesoura e alguém, talvez crianças da redondeza haviam perfurado seu abdômen com um pedaço de madeira ou galho. Abaixo, Gleisie seis meses depois.

Foto: Siegmar Metzner
Foto: Siegmar Metzner
Foto: Siegmar Metzner
Foto: Siegmar Metzner

Essa menina aí de cima é Pitchulina, abandonada em dezembro de 2008. Assim como Gleisie, ela tinha sarna, estava machucada e com enormes tumores de mama. Eis a menina aí, alguns meses depois.

Foto: Siegmar Metzner
Foto: Siegmar Metzner

A crueldade para com os animais é enorme. Basta um pequeno animal ficar doente para ser descartado como se fosse lixo, abandonado para morrer sozinho em algum canto. Poucos recebem ajuda e poucas pessoas se dignam a dar uma segunda olhada. Algo está muito errado.

Foto: Siegmar Metzner
Foto: Siegmar Metzner

Essa turma da pesada aí de cima é toda minha: Felipão, Dingo,Ceci, Kika, Tigrinha, Panda, Karol, Pitchulinha,Gleisie, Ophra e Tikinha. Cada um deles poderia contar uma história triste, mas creio que nenhum deles se lembra mais do terrível destino que seres humanos ‘’desumanos’’ quiseram lhes impor.  Além destes onze, tenho mais quatro cães que não aparecem na foto: Tuffi, Espeto, Xikita, Pelé e Pingüim, além de dois gatos muito especiais.

Todos estavam doentes, abandonados e machucados de alguma forma. Não considero nada de especial o que fiz e faço, sei de pessoas que fazem milagres ainda maiores. Mas uma coisa é certa: faz um bem enorme pra alma da gente, poder ao menos fazer um pouquinho.

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