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ALERTA FLORESTAL

Incêndios florestais em Minas crescem 52,7% em apenas um mês

Segundo o militar, a ação humana é uma das principais causas para as queimadas que destroem as matas

13 de julho de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pexels

Só em maio deste ano, o Corpo de Bombeiros já contabilizou 1.497 ocorrências de incêndios em áreas florestais de Minas Gerais, número 52,7% maior do que o registrado no mês anterior. Esse aumento de casos liga o alerta no Estado, principalmente com a chegada do inverno.

Entre janeiro e maio de 2022, os bombeiros atenderam 3.524 chamados para combater queimadas em áreas verdes de Minas Gerais. No mesmo período do ano passado, foram 6.127. Apesar do número consideravelmente menor neste ano, os dados ainda são considerados alarmantes, segundo os bombeiros, e a expectativa da corporação para este ano ainda não é positiva. “Nossas projeções para os próximos meses não são boas. Registros de casos de queimadas vêm aumentando ano a ano”, destaca o tenente Leonan Soares Pereira.

Segundo o militar, a ação humana é uma das principais causas para as queimadas que destroem as matas. “Nesse período nós não temos incêndio natural, que é causado por raios. O que acontece muitas vezes são as pessoas usarem o fogo para limpar a vegetação e, com o tempo seco e baixa umidade, acabam favorecendo o aparecimento de focos de incêndio”, explica.

A corporação também tem registrado aumento no número de ocorrências de queimadas em lotes nas áreas urbanas. Em junho deste ano foram 1.094 casos atendidos. “Apesar de parecer um espaço controlado, essa prática traz muitos danos e pode prejudicar a saúde de quem mora próximo, principalmente recém-nascidos e idosos”, ressalta o tenente Leonan.

Historicamente, agosto, setembro e outubro costumam ser os meses em que as demandas dos militares mais crescem por causa da expansão das queimadas em áreas florestais, sejam elas clandestinas ou involuntárias. “O tempo seco, a baixa umidade e ventos fortes favorecem o aparecimento de focos de incêndio”, alerta.

Fonte: Estado de Minas

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