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Ilhabela (SP) investe em Programa de Respeito Animal e retira cavalos, cães e gatos das ruas

30 de julho de 2010
2 min. de leitura
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O Programa de Respeito Animal da Prefeitura de Ilhabela, em SP, realizado por meio da Secretaria de Saúde, está dando resultado. Quem anda pela cidade sente a diminuição de animais de grande porte (cavalos) soltos nas ruas. Os cães e gatos de rua também receberam atenção, foram castrados e microchipados. A medida faz parte do plano de governo do prefeito Toninho Colucci (PPS).

A iniciativa foi reformulada em 2009 e dividida em quatro projetos. O primeiro é o “Projeto Grandes Animais”, que visa à apreensão de equinos (cavalos) soltos nas vias e terrenos públicos. Desde o início do projeto ocorreram 24 apreensões e os animais foram doados para entidades filantrópicas em outros municípios.

O “Projeto Animais da Mata” visa remanejar animais silvestres presos em cativeiro ou deslocados da mata junto à população urbana. Já o “Projeto Animais do Mar” auxilia animais marinhos em encalhes e/ou acidentados.

Para solucionar o problema de cães e gatos, a Prefeitura de Ilhabela iniciou o projeto “Vira Amigo”, um dos carros-chefe da reestruturação do Programa Municipal de Respeito Animal. O projeto prevê identificação eletrônica através de implante de microchip, castração e informações sobre guarda responsável. Até agora mais de 700 animais já foram castrados e 500 microchipados.

O programa também é trabalhado na grade curricular do ensino municipal da Secretaria de Educação e faz parte dos cadernos de apoio elaborados para o ensino infantil.

Fonte: Diário de Taubaté

Nota da Redação: Entendemos que a coerência da proposta de respeitar e proteger os animais encontrados nas ruas deva existir em todas as etapas, desde o resgate até o destino concedido a esses seres. Desta forma, a coerência dessa medida consiste, também, em lhes oferecer lares dignos, onde possam viver em liberdade e sob cuidados de tutores responsáveis. A referida “doação para entidades filantrópicas”, de acordo com o intuito do projeto, não poderia, portanto, jamais destinar animais a serem explorados para o consumo humano. Como não ficam claras as condições em que esses animais foram doados, caso isso tenha ocorrido, trata-se de mais uma ação política sem valor e desprovida de responsabilidade com relação ao bem-próprio dos animais.

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