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SOB INVESTIGAÇÃO

Homem confessa adotar gatos para matá-los e polícia diz faltar provas materiais para prendê-lo

Ao ser questionado sobre a destinação que teria dado aos gatos que adotou, o homem confessou que os estrangulou até a morte e depois jogou os corpos em lixões

24 de outubro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação / Polícia Civil

Um homem foi denunciado pela matança de gatos que teriam sido adotados por ele no município de Jóia, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Embora tenha confessado o crime, ele não foi preso.

Considerado suspeito dos crimes, o homem de 40 anos confessou ter adotado vários gatos para matá-los. O último animal adotado pelo homem, um filhote com poucos meses de idade, foi encontrado ainda com vida e resgatado pelas autoridades.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil, que realiza atualmente uma investigação, após grupos de proteção animal registrarem denúncias. No entanto, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Miron, alega não ser possível prender o assassino confesso dos gatos por não haver provas materiais dos crimes.

Ao comentar o caso ao G1, o delegado afirmou que o agressor dos animais “é uma pessoa com provável problema psicológico ou mental”. Os crimes seguem sob investigação e no momento pessoas estão sendo chamadas para prestar depoimento. “Agora estamos ouvindo testemunhas para corroborar os fatos confessados”, afirmou Miron.

“Foram várias denúncias de vários órgãos de proteção aos animais, informando de possíveis maus-tratos e até morte de animais por uma pessoa que estaria buscando adoções nas redes sociais”, completou. O relato do delegado deixa claro o risco que o homem representa para os gatos, já que, estando em liberdade, poderá continuar buscando por gatos disponíveis para adoção.

De acordo com Miron, os animais doados ao homem “não teriam uma destinação”. “A gente não sabe o que aconteceu com esses gatos”, afirmou. O agressor dos animais, por sua vez, teria dito que os estrangulou até a morte e depois jogou os corpos em lixões. Buscas foram feitas, mas os restos mortais não foram encontrados pelos policiais.

Durante as diligências, os agentes encontraram apenas um filhote de gato que estava sob a tutela do homem. Resgatado, o animal foi encaminhado para adoção responsável. “Esse gato não estava maltratado”, explicou Miron.

O delegado pontuou ainda que o agressor é conhecido também por moradores de outros municípios do estado, já que existe uma ocorrência de maus-tratos a animais contra o homem registrada na cidade gaúcha de Santa Maria.

“Nós estamos na busca de prova, investigando e instruindo o inquérito policial e buscando elementos pra sim fazer o efetivo indiciamento dele”, concluiu o delegado.

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