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Hambúrguer vegetariano é um dos mais procurados em praia do RJ

15 de agosto de 2011
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O que chama atenção nos sanduí­ches são os nomes nada convencionais. Foto: Divulgação

Você pode estar querendo só dar um fim à fome, mas Raphael Krás, o “Harebúrguer”, garante que, com seus sanduíches 100% vegetarianos, o que você vai ter é uma “experiência cósmica”. Pode não ser cósmica, mas, com certeza, será engraçada

Começando pelo bom humor do cardápio. Vendendo hambúrgueres de carne de soja há cinco anos, no posto 9 da praia de Ipanema, Raphael – ou apenas Hare – acaba de inaugurar sua loja em Copacabana, na Galeria River, na rua Francisco Otaviano, 67. O preço dos sanduíches varia de R$ 6 a R$ 9.

O que chama atenção nos sanduíches do jovem de 24 anos são os nomes nada convencionais. O harebúrguer 7 elementos é um exemplo. E a descrição dos ingredientes ainda mais exótica: “Pão integral com 7 grãos, 7 notas musicais, 7 portais interdimensionais e  7 cores astrais”. Todos os seis tipos de sanduíche têm ingredientes como “tomates psicodélicos”, “tomates verdes fritos” e “castanhas de caju harmonizantes”.

Foi assim que a brincadeira de Raphael, que começou em 2006 com R$ 50 emprestados pela mãe para comprar os ingredientes para os primeiros hambúrgueres, deu certo.

Hoje, “Harebúrguer” dá nome à loja. Segundo Krás, a ideia de vender o produto na praia veio quando se tornou vegetariano. “Eu adorava praia, não fazia nada, não tinha dinheiro e me tornei vegetariano. Pensei então em vender um lanche que agradasse as pessoas que não comem   carne, mas que também não excluísse o público que aprecia.”

Vegetariano

Já sobre os nomes nada comuns dos produtos, Raphael diz que são uma forma de chamar a atenção. Mas ele também acredita na força do “hare”.

“Eu precisava da atenção do público. Mas o ‘hare’ eu uso em tudo, porque a palavra me passa positividade, é alegre e divertida. Para trabalhar com alimentos, é preciso saúde e alegria”, acredita.

Raphael diz que a transformação de vendedor ambulante da praia para dono de marca de fast food vegetariano – como define o ramo no qual investe – aconteceu de forma natural. “Com o tempo, percebi que o ‘harebúrguer’ havia se tornado minha vida e comecei a investir em cursos para aprender, na teoria, o que eu já fazia na prática, como plano de metas, planejamento.  Até penso em fazer administração hoje”, revela.

A loja faz entregas em domicílio, aceita encomendas, mas isso não significa o fim da “percepção terráquea” nas areias do Posto 9. “Vamos continuar na praia, onde tudo começou”, garante.

Fonte: Band

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