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Grupo de voluntárias trabalha para retirar animais das ruas de Maceió (AL)

26 de dezembro de 2013
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O trabalho começa pelas ruas da capital, quando as protetoras de animais encontram um animal em situação de risco. Elas recolhem o animal e tomam os devidos cuidados.

Monique Taciane tutela dois cachorros e dois gatos em casa e mais de 30 animais em lares temporários. Ela é apaixonada pelos animais e há sete anos trabalha como protetora dos animais. “Me sinto um anjo e todo mundo me chama assim. Me sinto abençoada porque é uma coisa que gosto de fazer que vem de berço. Sempre fiz este tipo de ação mesmo sem ter condição”, disse.

Monique conta com o apoio de outros apaixonados por animais. Mylene Leite é a mais nova do grupo. Ela atua como voluntária há apenas quatro meses, mas para ela é tempo suficiente para para reconhecer a importância do trabalho. “É muito gratificante. Estou muito feliz embora receba muitas críticas dizendo que existe muita gente que precise de ajuda, mas essas pessoas têm políticas públicas, além de muitos voluntários, mais do que para os animais”.

A maior dificuldade enfrentada pelas protetoras de animais para manter este tipo de trabalho é encontrar quem doe dinheiro e quem adote os animais. Para minimizar esse obstáculo e atrair as pessoas, elas realizaram eventos com bazar e feira de adoção em um único espaço.

As voluntárias contam que além destas dificuldades, elas também têm que enfrentar as dívidas. Monique conta que deve cerca de R$ 11 mil. “Devo para uma clínica por ter levado animais que eu peguei das ruas. Por isso faço bazar em uma tentativa de arrecadar dinheiro. Consegui R$ 1 mil, mas ainda falta o resto. E a conta só aumenta porque os animais precisam ficar internados”.

Com a solidariedade de outras pessoas, a rede de proteção dos animais fica mais forte. Kleane Fireman doa o que pode e ainda ajuda comprando no bazar. Ela não adota porque já tem 15 animais em casa. “A gente ajuda tanto com doação de objetos para venda dos bazares como também ração para o animais”.

Já a cozinheira Elisângela Maria da Rocha contribuiu adotando um cão. Ela diz que foi amor a primeira vista pelo cachorrinho de nome Gabriel que estava há seis meses para adoção. O cão foi foi retirado das ruas em péssimo estado de saúde pela protetora de animais Naíne Teles que conta que o encontrou no Conjunto José Tenório, na Serraria, com vários tapurus, um tipo de verme, que saíam do corpo dele. “O veterinário achou que ele não fosse sobreviver, mas ele foi tratado e está bem”.

Com a recuperação do animal e com o novo lar, Naíne diz que sente que o dever foi cumprido. “Não achei que ele fosse ser adotado porque já estava esperando há tempo, mas aí apareceu a Elisângela disposta a adotá-lo. Muita gente diz não gostar de SRDs,  mas sempre aparece alguém. A única diferença deles para um de raça é a pelagem, mas o amor é o mesmo”, ressaltou.

Para ajudar nesse trabalho, você pode doar itens para o bazar, adotar um animal ou fazer uma doação em dinheiro para as seguintes contas: 10820-0, operação 013, agência 2392, da Caixa Econômica Federal ou conta 1.625-1, agência 5726-6, do Banco do Brasil. Você também pode encontrar as protetoras de animais nas redes sociais.

Fonte: G1

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