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Galos apreendidos em rinha aguardam por um destino em Volta Redonda (RJ)

4 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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Na noite da última quinta-feira (29), policiais civis desmantelaram uma rinha que funcionava num galpão do bairro Retiro, em Volta Redonda (RJ), contendo cerca de 200 galos em gaiolas individuais, e desde a manhã de sexta-feira a polícia espera a presença do Ibama para dar uma destinação às aves.

A maioria dos galos está machucada e, por ordem do delegado Michel Floroschk, responsável pela operação, um funcionário do local está alimentando os animais duas vezes por dia, além de um policial militar do Batalhão Florestal do Rio de Janeiro ficar de plantão 24 horas.

A assessoria de imprensa do Ibama informou que entrou em contato com o chefe do setor de fiscalização do órgão, Carlos Magno, e com o Setor de Fauna, e não encontrou nenhum pedido de retirada dos animais. Segundo ele, é da competência do Ibama atuar no caso de animais silvestres; nos casos dos galos eles entendem que são animais domésticos. “Acredito que o delegado tenha falado com alguém do Ibama, sim, mas não achamos esse pedido”, disse o assessor, acrescentando que o instituto não tem onde colocar os animais, pois o centro de animais silvestres, em Itaguaí (RJ), não tem capacidade para abrigar todos os animais recolhidos nos 92 municípios do estado.

Segundo o delegado, o primeiro contato com o Ibama foi feito na manhã de sexta-feira, com uma agente de nome Silvia, do setor da Fauna Silvestre, e ela informou o telefone de uma pessoa chamada Marcio, que respondia pela chefia da fiscalização naquele dia. “Nós pedimos a ele que nos ajudasse, levando os animais ou informando que tipo de destino daríamos a eles. Ele afirmou que em duas horas entraria em contato e nos daria uma solução e isso até hoje não foi feito”, diz o delegado, acrescentando que também fez contato com outros órgãos de proteção de animais, como a Polícia Florestal, e nenhuma providência foi tomada.

O delegado também afirmou que um policial militar do Batalhão Florestal do Rio está no local, tomando conta dos animais, por conta da ineficiência do Ibama e da Polícia Florestal. “Por que não informaram antes que não viriam ou de quem é a competência?”, frisou o delgado, acrescentando que hoje chega à cidade e vai tomar uma providência quanto ao caso.

Fonte: A Voz da Cidade

Nota da Redação: O destino mais justo para esses animais que sofreram constantes maus-tratos pelos rinheiros é a adoção, já que não mais poderiam sobreviver na natureza. Espera-se que as autoridades envolvidas encaminhem o caso de forma a garantir o bem-estar dos galos, já tão machucados pelas mãos humanas.

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