EnglishEspañolPortuguês

FDA finalmente admite que carne de frango contém substância cancerígena

19 de agosto de 2013
4 min. de leitura
A-
A+

Por Monika Schorr (da Redação)

O arsênico é adicionado propositalmente à ração dos frangos e, o mais grave, é que o FDA confirma que suas próprias pesquisas demonstram que o arsênico fica depositado na carne do frango e, consequentemente, acaba sendo ingerido pelos humanos. (Foto: Reprodução)
O arsênico é adicionado propositalmente à ração dos frangos e, o mais grave, é que o FDA confirma. (Foto: Reprodução)

Depois de anos varrendo a sujeira para debaixo do tapete, na expectativa de que ninguém notasse, o FDA (Food and Drug Administration), órgão governamental norte americano responsável pelo controle de alimentos, finalmente admitiu que a carne de frango vendida nos EUA contém arsênico, produto químico tóxico e cancerígeno que é letal em doses elevadas. Mas de onde vem o arsênico? Esta é a questão que nos interessa aqui. As informações são do Collective Evolution.

O arsênico é adicionado propositalmente à ração dos frangos e, o mais grave, é que o FDA confirma que suas próprias pesquisas demonstram que o arsênico fica depositado na carne do frango e, consequentemente, acaba sendo ingerido pelos humanos. Dessa forma, os americanos que comem carne de frango estão há seis décadas engolindo arsênico, sabidamente uma substância cancerígena.

Até a divulgação deste novo estudo, o setor avícola e o FDA negavam o fato de que o arsênico introduzido na alimentação dos frangos acabava acumulado na carne das aves. O conto da carochinha usado como desculpa, e que iludiu a todos por 60 anos, era que “o arsênico é excretado através das fezes das galinhas”. A indústria avícola queria que todos simplesmente acreditassem nesta afirmação, já que nunca existiu base científica que a sustentasse.

Agora, as evidências das recentes pesquisas são tão inegáveis que não há como distorcê-las, o que fez com que o fabricante da ração, conhecida como Roxarsone, retirasse o produto das prateleiras. Fato bastante interessante é que o fabricante que acrescentou o arsênico à ração das aves, nos últimos 60 anos, é a gigante farmacêutica Pfizer, a mesma que produz vacinas com aditivos químicos que são injetadas nas crianças.

Tecnicamente, a companhia fabricante da ração Roxarsone é a Alpharma LLC, subsidiária da Pfizer. Apesar de ter concordado em retirar a ração tóxica do mercado norte americano, a Alpharma declara que continuará a comercializá-la em outros países, a não ser que seja impedida de fazê-lo devido a restrições de ordem legal.

De acordo com reportagem da agência de notícias AP (Associated Press), “Scott Brown, representante da divisão da Pfizer para Desenvolvimento e Pesquisa em Medicina Veterinária e Saúde Animal, disse que a companhia revende o produto em mais de 12 países e que a Pfizer está contatando as autoridades de cada um deles para decidir se irá vendê-lo ou não, em função da legislação específica de cada país”.

Mesmo após a retirada de circulação da ração contaminada por arsênico, o FDA continua negando sua periculosidade, afirmando que a concentração do veneno na carne de frango é tão baixa, que a torna segura para consumo. O FDA mantém esta postura, apesar deste mesmo órgão ter declarado que o arsênico é um carcinógeno, isto é, uma substância que aumenta o risco de câncer.

A National Chicken Council, associação que representa a indústria avícola dos EUA, concorda com o FDA e emitiu um comunicado em resposta à notícia de que o Roxarsone seria retirado do mercado de rações. Neste comunicado consta que “comer frango é seguro”, mesmo admitindo que o arsênico foi usado na alimentação dos frangos cuja carne foi comercializada nos Estados Unidos.

O espantoso nisso tudo é que o FDA diz para o consumidor que ingerir arsênico cancerígeno é seguro, enquanto que beber suco de sabugueiro é perigoso! Recentemente, o FDA conduziu uma invasão armada numa fábrica de suco de sabugueiro, acusando os proprietários de estar cometendo “crime” por venda de “drogas não aprovadas”. Que drogas seriam essas? O suco de sabugueiro, explicou o FDA. Ficou nítido que, de repente, o suco de sabugueiro foi transformado numa “droga”, assim que suas propriedades benéficas para a saúde foram divulgadas para a população.

O FDA tem perseguido incontável número de companhias que comercializam fitoterápicos e produtos naturais de alto valor nutritivo que restauram e mantém a saúde. De modo surpreendente, o atual órgão governamental dos Estados Unidos responsável pelo controle de alimentos e de medicamentos diz que comer arsênico é inócuo, mas que beber suco de sabugueiro é perigoso.

Nota da Redação: A indústria do frango se mostra, mais uma vez, nociva à saúde humana, além de ser um palco de crueldade e matança de aves. Não devemos esquecer que, mesmo se a carne de frango não tivesse substâncias cancerígenas, ainda seria um ato cruel privar animais de suas vidas, colocá-los em confinamento perpétuo e torturas contínuas, sob péssimas condições de vida e, por fim, assassiná-los para o consumo.

Você viu?

Ir para o topo