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Fauna do rio Tietê corre risco com a estiagem prolongada

27 de junho de 2014
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Mexilhões mortos, agarrados nas pedras que antes estavam debaixo da água, compõe o cenário
Mexilhões mortos, agarrados nas pedras que antes estavam debaixo da água, compõe o cenário

A fauna e a flora do rio Tietê também correm riscos com a prolongada estiagem e esvaziamento dos reservatórios. Segundo a professora de ecossistemas aquáticos Sandra Maria de Melo, a falta de chuvas causa a desoxigenação da água. Sem poder respirar, as plantas do rio, como os aguapés, começam a entrar em decomposição. “A correnteza é responsável por oxigenar a água. Quando chove, ela é maior”, disse Sandra.

A tendência, segundo ela, é que a estiagem aumente cada vez mais em consequência da derrubada das matas para plantações de cana-de-açúcar. “Em locais que existem muitas árvores, a chuva é maior”. A situação pode colocar em risco a vida dos peixes.

Na manhã de quarta-feira (25), era possível caminhar pela área do rio Tietê próxima à ponte Pio Prado, que antes ficava submersa. O solo estava rachado e havia muitos mexilhões mortos, agarrados nas pedras que antes estavam debaixo da água.

Fonte: Jornal Dia Dia

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