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Família de saguis é flagrada durante 'lanche' em praça de Ribeirão Preto (SP)

7 de junho de 2014
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Foto: Antônio Luiz/ EPTV
Foto: Antônio Luiz/ EPTV

Uma família de saguis foi flagrada nesta sexta-feira (6) enquanto se alimentava tranquilamente na Praça Francisco Schimidt, no Centro de Ribeirão Preto (SP). O lanche, composto basicamente por frutas, era oferecido pela comerciante Renata Luzia Parreira, proprietária de um quiosque de sucos e lanches no local. Ela conta que trata dos animais diariamente há um ano e meio. “Eles ficam me esperando”, disse.

Renata conta que os animais vivem na praça há pelo menos cinco anos e começaram a ser alimentados pelo pai dela, que ensinou todos os cuidados. “Não fico um dia sequer

sem trazer uma banana, mesmo aos finais de semana ou nos feriados em que eu não trabalho”, afirmou a comerciante, que há três meses acompanhou o nascimento de dois filhotes. “Eu chego assoviando e eles se aproximam. Adoro brincar com eles.”

Em abril deste ano, um dos sanguis invadiu uma unidade de saúde instalada na praça e chamou a atenção dos pacientes que aguardavam por atendimento. O animal deu trabalho para os bombeiros que tentavam capturá-lo, andando de um lado para o outro no parapeito de uma janela próxima ao teto. Após meia hora dentro da unidade e depois de diversas tentativas de captura, o sagui desceu pela parede e saiu sozinho pela porta de entrada.

Não alimentar

Apesar de serem animais aparentemente dóceis, os saguis não devem ser alimentados pela população. Pelo menos essa é a orientação da bióloga Olga Kotchetkoff Henriques, explicando que a tendência é o grupo crescer, podendo se tornar um problema na área urbana. “Eles têm que viver de acordo com o que encontram na natureza. Se tiverem mais recursos do que aquele encontrado na praça, vão continuar reproduzindo, a população vai aumentando, até se tornar um problema”, afirmou.

Ainda de acordo com Olga, os micos podem ser infectados pelo vírus transmissor da febre amarela silvestre, presente nas matas, mas que pode chegar ao ser humano. “Nós não temos registros de febre amarela urbana, mas teve uma época em que foi criado um certo alarde por causa disso. Em todo caso, sempre é bom agir com precaução.”

Fonte: G1

 

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