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EGOÍSMO HUMANO

Exploração de animais silvestres aumenta em locais turísticos no Camboja

16 de abril de 2024
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Reprodução

No Camboja, os ativistas estão cada vez mais preocupados com um problema em ascensão: a exploração de animais em locais turísticos. Isso não se limita apenas aos turistas, mas também àqueles que buscam fama e visualizações nas redes sociais.

Na era das redes sociais, onde a busca pela fama e visualizações é constante, parece que tudo é permitido, ou quase tudo. É o que está acontecendo, por exemplo, no Parque Arqueológico de Angkor, localizado no noroeste do Camboja.

Nos últimos anos, o número de turistas e de youtubers em busca de oportunidades para ganhar dinheiro aumentou significativamente. Junto com isso, os desafios também cresceram: a preservação do patrimônio e das espécies que já habitavam a área, como os macacos. Muitas vezes, esses animais são cercados, perseguidos e alimentados pelos visitantes, tudo em busca da melhor foto ou vídeo.

No entanto, há quem não reconheça o problema. O youtuber Vorn Soviet, por exemplo, foi encontrado filmando e alimentando os macacos no Parque de Angkor, e ele garante que nunca abusou dos animais, nem viu alguém fazendo isso.

A entidade responsável pela gestão do Parque Arqueológico explica que é difícil impedir os turistas e puni-los. Isso se deve, em parte, ao fato de que plataformas como o YouTube ou o Facebook removem os conteúdos mais explícitos, mas muitos outros continuam circulando na internet, com milhares de visualizações. No entanto, autoridades e ativistas afirmam que o simples ato de filmar ou fotografar exige uma interação muito próxima, o que pode criar problemas tanto para os animais quanto para as pessoas.

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