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VIAGEM

EUA alteram regulamento para ingresso de cães originários do Brasil

5 de dezembro de 2021
Vanessa Santos | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

O Ministério da Agricultura informou que desde o dia 1º de dezembro o Center for Disease Control and Prevention (CDC), órgão de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos, mudou o regulamento de entrada de cães no país. Os animais de países notificados como alto risco para raiva, como o Brasil, só poderão ingressar nos Estados Unidos por um dos 18 pontos de acesso aprovados.

As entradas permitidas são Anchorage (ANC), Atlanta (ATL), Boston (BOS), Chicago (ORD), Dallas (DFW), Detroit (DTW), Honolulu (HNL), Houston (IAH), Los Angeles (LAX), Miami (MIA), Minneapolis (MSP), New York (JFK), Newark (EWR), Philadelphia (PHL), San Francisco (SFO), San Juan (SJU), Seattle (SEA), e Washington DC (IAD). A decisão inclui cachorros que estiveram em países com alto risco nos últimos seis meses.

Segundo o governo brasileiro, a requisição de documentos aumentou. Antes, era exigido apenas o comprovante de vacina de raiva, agora é preciso apresentar um comprovante de microchip e o laudo de sorologia da raiva, caso a vacina tenha sido aplicada fora dos Estados Unidos.

A idade mínima para a entrada de cães passou de 4 meses para 6 meses. Conforme o CDC, o decreto foi necessário para proteger a saúde pública contra a reintrodução da variante do vírus da raiva canina nos Estados Unidos.

De acordo o gabinete do Ministério, a Coreia do Sul também alterou o regulamento de acesso de cães e gatos. Para emitir o Certificado Veterinário Internacional, são exigidos: um atestado de saúde, o comprovante de microchip e o comprovante da vacina antirrábica.

Hoje o Ministério da Agricultura oferece a emissão do CVI (Certificado Veterinário Internacional) para trânsito internacional de cães e gatos em 11 países, de forma eletrônica: Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Japão, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Para os outros países que pedem o CVI presencial, o viajante deve entrar com contato com uma unidade do Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional) com no mínimo 30 dias de antecedência. Para acessar mais informações acesse o site do Ministério da Agricultura.

Nota da redação: a ANDA lembra que é muito importante que os animais realizem a viagem na cabine com seus tutores, e que as companhias aéreas proíbam definitivamente as viagens de animais nos porões da aeronave, afim de evitar acidentes fatais como os que ocorreram recentemente nos voos da Latam, nos quais dois cães morreram.

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