Uma animação baseada em dados satelitais revela as adversidades enfrentadas por uma majestosa baleia-azul ao se deslocar em uma região com intenso tráfego de embarcações. O ponto azul ilustra vividamente os desafios que esses gigantes dos oceanos enfrentam ao tentar se alimentar enquanto evitam o intenso tráfego marítimo no golfo de Ancud, durante o período de 22 a 29 de março de 2019. A pesquisa é assinada pelo renomado Dr. Luis Bedriñana-Romano.
Os impressionantes dados, publicados na respeitável revista científica internacional Nature, sob o título “Definindo áreas prioritárias para a conservação da baleia-azul e investigando a sobreposição com o tráfego de embarcações na Patagônia Chilena, usando um modelo de movimento rápido”, alertam para a urgência da situação. O Dr. Luis Bedriñana-Romano, autor principal do estudo, destaca a preocupação, enfatizando que “qualquer incidente de colisão e morte desses animais representa uma ameaça real à sua conservação”.
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O cientista ressalta a gravidade dos números apresentados por sua equipe, afirmando que a situação é tão crítica que “se uma baleia-azul morrer a cada dois anos devido a causas humanas, a taxa de recuperação da população seria severamente afetada, ameaçando sua recuperação”.
É importante salientar que colisões fatais já ocorreram nessa região nos anos de 2009, 2014 e 2017, além de mortes resultantes do enredamento em centros de cultivo de salmão durante os anos de 2007 e 2020. O Centro Ballena Azul revela não apenas a beleza desses gigantes marinhos, mas também a urgência em adotar medidas efetivas para garantir a preservação dessas espécies tão essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas marinhos.
