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Mais de 700 mil animais foram atingidos por terremoto no Chile

3 de março de 2010
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

Milhares de animais foram afetados com os terremotos nas regiões metropolitana e sul do Chile. De 2 milhões de casas que sofreram danos com o terremoto, estima-se que 500.000 delas ficaram totalmente no chão, o que significa que cerca de 700 mil animais vivem por conta própria, nas ruas.


Animais foram afetados por terremoto no Chile. (Imagem: PrensAnimalista)


Na região de Maule e BioBío, cães e gatos estão à espera de seus tutores nas ruínas do que outrora foram as casas. Em Concepción, muitos foram abandonados por seus tutores nos apartamentos, depois do anúncio de possíveis deslizamentos de terra.

Além de cães e gatos, dezenas de vacas, cavalos, ovelhas e outros animais andam desorientados pelas ruas, em busca de comida.

Ainda não foi possível coordenar o resgate dos animais devido à impossibilidade de comunicação com algumas associações protetoras de animais das cidades de Concepción, Maule e BioBío.

A diretora executiva da Coalizão pelo Controle Ético da Fauna Urbana (CEFU), Alejandra Cassino, fez um apelo urgente aos protetores de animais e cidadãos para a doação de alimentos e medicamentos de primeiros socorros, em uma campanha no Facebook, chamada “Socorro Animal Chile“.

“Nós precisamos de alimentos e medicamentos, além de transporte e combustível. Os animais também são vítimas do terremoto que abalou o Chile durante o fim de semana”, disse ela.

Animais de circo foram abandonados

Na cidade de Illoca, animais do circo Montini foram completamente abandonados depois do terremoto e do tsunami. Uma leoa teve que ser sacrificada por causa das condições terríveis em que foi encontrada. A informação foi divulgada por uma rádio local.

Quanto aos animais do circo que ainda estão vivos, os veterinários locais informaram que estão sendo alimentados, mas que se encontram em grave situação de saúde, por isso é necessário que sejam removidos do local com urgência, para que recebam cuidados veterinários.

Associações planejam de viajar para a área para efetuar um possível resgate dos animais. Florença Trujillo, presidente da organização Ecopólis, disse que “a tragédia gerada há dois anos pela erupção do vulcão Chaitén deixou-nos uma enorme lição como país, e nos ensinou que os animais também merecem ser incorporados nos protocolos de emergência. Por isso, nós organizamos uma equipe para verificar o terreno e mover a jaula dos felinos a um local seguro”.

Com informações de PrensAnimalista

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