EnglishEspañolPortuguês

Entidades de proteção denunciam casos graves de maus-tratos a animais

7 de outubro de 2013
2 min. de leitura
A-
A+

A Associação Protetora dos Animais de Olímpia denunciou quatro casos que podem ser considerados graves, de maltrato a animais, entre eles falta de alimentação, abandono e até uma eventual morte provocada por uma pessoa que teria adotado cães com a proposta de cuidar dos mesmos. Porém, são casos que tramitam com segredo de justiça e por isso os nomes dos envolvidos não podem ser divulgados.

Embora nenhum deles tenha sido divulgado pela imprensa especializada em assuntos policiais, todos os casos foram registrados inicialmente na Delegacia de Polícia e depois foram analisados pela justiça e renderam punições aos autores dos crimes.

Um dos casos, registrado em janeiro de 2013, envolve o comerciante GV, do Jardim Santa Ifigê­nia, na zona norte da cidade, que foi denunciado por Maria de Lo­urdes Bertin Ignácio, integrante da ONG  SOS Animais. Através de denúncia anônima, ela chegou até a um depósito onde havia três cachorros sendo mal tratados.

(Foto: Reprodução Internet)
(Foto: Reprodução Internet)

Esses animais estavam presos a correntes curtas, que não chegavam a dois metros cada uma, e permaneciam ao relento tomando chuva e sol, não sendo soltos nem mesmo no período noturno.

Além disso, em razão do local permanecer fechado durante o final de semana, os mesmos ficaram inclusive sem serem alimentados. Consta que esses animais estariam vivendo a situação há pelo menos dois anos.

Outro caso, este registrado em dezembro de 2012, também denunciado por Maria de Lourdes, envolve LCR, do Jardim Alfredo Zucca, na mesma região da cidade. Consta que ele procurou a associação para adotar um animal e teria decidido por um cachorro preto de nome “Negão” e uma cadela preta e branca de nome Julli.

A adoção foi na condição de que não poderia separar os dois. O­corre que em novembro do ano passado ela tomou conhecimento de que LCR teria mandado matar um dos cães e ao ser procurado ele alegou que Julli teria sido atropelada e teria acabado morrendo. Mas o outro animal também não estava com ele e teria alegado ter levado a uma propriedade rural. No entanto, o cachorro não mais foi localizado nas redondezas de onde havia sido deixado.

Nesse caso ele foi condenado pela justiça a entregar quatro cestas básicas na Cruzada Assis­ten­cial Espírita Cristã e, MAP, acusado junto com ele, teve de entregar duas cestas básicas ao Abrigo São José.

DD dos SP, que reside em uma chácara, teria abandonado um cachorro que estaria muito doente, dentro de um saco. Depois de uma denúncia anônima, a situação foi constatada em outubro de 2010, também por Maria de Lo­ur­des.

No entanto, nesse caso, segundo cópia de decisão judicial que chegou a redação, o processo está suspenso condicionalmente por dois anos, devendo DD dos SP, prestar contas de suas atividades à justiça, não podendo, inclusive deixar a cidade por período maior do que 15 dias.

Fonte: iFolha

Você viu?

Ir para o topo