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Em três anos, mais de mil animais morreram em zoológico da Indonésia

25 de agosto de 2010
2 min. de leitura
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Por Giovanna Chinellato (da Redação)

O maior zoológico da Indonésia é responsável pela morte de quase mil animais nos últimos três anos, incluindo animais ameaçados de extinção como o tigre de Sumatra, que morreu no sábado passado (21).

De acordo com reportagem da Care2, um diretor do zoo relatou que os animais estavam morrendo às centenas por conta de negligência dos tratadores. Além do sofrimento de estarem confinados, os animais foram submetidos à superpopulação, falta de comida e luz solar, sem contar exposição a doenças facilmente tratáveis.

A negligência resulta, em partes, de disputas internas entre os trabalhadores do zoológico. Conflitos pessoas tornaram-se mais importantes do que cuidar dos animais, e o resultado foram 362 mortes de animais em 2008 e 327 em 2009.

Entre ser responsável pela morte de espécies ameaçadas, privar animais de comida e mantê-los em jaulas lotadas sem reforma desde 1990, o zoológico Surabaya ilustra a cruel indústria de entretenimento animal.

Note que o Surabaya não é apenas um zoológico “mau” e não pense que existem outros “bonzinhos”. É fácil olhar um zoológico na Indonésia e dizer que os daqui são menos cruéis. Mas uma jaula é uma jaula e animais são privados da liberdade e de uma vida digna na natureza, e acabam morrendo em zoos em cada canto do mundo. Nenhum animal é feliz vivendo confinado num zoológico.

Porta-vozes de zoológicos, circos e afins sempre dizem ao público que eles têm a melhor intenção em mente para o animal quando tomam decisões. Mas a verdade é que, precedida de argumentos como este, vem uma tragédia como a da Indonésia.  A verdade é que os animais são sempre os primeiros a serem ignorados.

A resposta para problemas como esse não é um zoológico melhor. Não é uma jaula maior. Nem comida melhor. Não é uma equipe mais qualificada nem mais fundos em dinheiro. A solução para o problema é acabar com o “entretenimento” que explora animais. Animais não são nossos para consumo ou lazer. São sujeitos de direito e merecem viver uma vida em liberdade em seus habitats naturais.

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