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Elefantes cumprem ritual de despedida com morte de filhote

29 de janeiro de 2012
1 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Reprodução/La Stampa

Estudos mais antigos da antropologia relatam que a diferença entre seres humanos e animais é que os primeiros prestam homenagem a seus mortos. Tal observação está cada vez mais desatualizada.

De acordo com o jornal italiano La Stampa, a história trágica da elefantinha Lola, que vivia confinada no zoológico de Mônaco da Baviera, na Alemanha, é um bom exemplo disso. O pequeno filhote de apenas três meses nunca teve a saúde muito boa. Como a respiração era curta e ofegante, os veterinários investigaram e descobriram que ela tinha uma grave deformação cardíaca.

No sábado passado, os veterinários tentaram operá-la no hospital de Grosshadern, mas infelizmente Lola morreu em decorrência de uma embolia pulmonar. Os funcionários do zoológico decidiram levá-la de volta ao grupo para que os outros elefantes pudessem se despedir definitivamente.

“A manada tinha que se dar conta que Lola havia morrido, caso contrário a mãe Panang continuaria a procurar por ela”, explicou Thomas Guenther, zelador do zoológico. “Panang cheirou o corpo inanimado de Lola e percebeu que ela estava morta. Depois, os outros fizeram o mesmo.”

“No final, todos os elefantes se afastaram, exatamente como fazem quando estão livres na natureza, pois a vida continua”, continua Guenther.

Os elefantes possuem uma inteligência muito desenvolvida, comparada à dos golfinhos, e a vida em grupo é pontuada por uma série de rituais e comportamentos que testemunham uma intensa vida social. Esta é mais uma prova de que o amor de uma mãe é de fato um conceito universal.

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