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Dois ativistas saem feridos de manifestação anti-tourada em Viana do Castelo

19 de agosto de 2013
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Manifestante estava deitada no chão e foi arrastada por agentes da PSP. (Foto: Paulo Pimenta)
Manifestante estava deitada no chão e foi arrastada por agentes da PSP. (Foto: Paulo Pimenta)

Um homem ficou sem um dente e uma mulher foi arrastada por agentes do corpo de intervenção da PSP, quando estes tentavam concentrar os manifestantes que protestavam em Viana do Castelo contra a corrida de touros que decorria nesta tarde de domingo.

Os mais de 20 agentes que se encontravam no local, entre elementos da PSP de Viana do Castelo e do corpo de intervenção, forçaram a criação de um perímetro de segurança, para permitir a circulação na estrada que passa ao lado da praça de touros amovível montado pela Prótoiro.

Os ânimos exaltaram-se quando os manifestantes – mais de duas centenas – perceberam que iriam ser obrigados a manter-se a cerca de 300 metros do recinto erigido de propósito para o espectáculo desta tarde. Os dois feridos resultaram dos momentos de tensão que se seguiram. A mulher que foi arrastada estava deitada chão – foi assistida pelo INEM no local.

Defensor Moura, ex-presidente da câmara de Viana do Castelo, ainda tentou negociar com a PSP, mas sem sucesso. O candidato às últimas eleições presidenciais foi o responsável, em 2009, quando liderava ainda o executivo da autarquia, pela aprovação da declaração que transformou Viana do Castelo na primeira cidade anti-touradas do país.

A manifestação foi organizada pelo movimento Viana Antitouradas, à qual se juntou a Animal. A presidente desta associação, Rita Silva, mostrou-se muito indignada pelo facto de os manifestantes terem sido concentrados afastados do recinto e garantiu que fará chegar à Assembleia da República e a todos os partidos com assento parlamentar o relato do que se passou neste domingo em Viana, que qualifica como um “escândalo”.

Ao mesmo tempo, a tortura de touros decorria com praça cheia.

*Esta notícia é original de Portugal e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores portugueses

Fonte: Publico.pt

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