Com grandes dificuldades financeiras para cumprir o estatuto, ou seja, cuidar dos animais abandonados, inclusive com alimentos e medicação, a ONG SOS Animais está pedindo socorro para poder continuar em plena atividade. O chamado está sendo feito por Aparecida do Carmo Pama, conhecida por Cidinha Pama, que é uma das responsáveis pelo trabalho que é desenvolvido.
“Nós não temos ajuda nenhuma. De nenhum órgão público e estão aparecendo muitos cachorros doentes. Como vocês sabem o nosso foco seria a castração, isso é o princípio de qualquer ONG e nós não temos doações nenhuma e cuidamos de muitos cachorros abandonados que parecem crescer em número cada vez maior”, reclama.
A ONG, segundo ela, tem desenvolvido um trabalho no sentido de conseguir recursos financeiros, mas ainda falta muita coisa: “Nós fazemos pizza, bazar de roupas usadas, para a manutenção da ONG. Porém, nós temos um problema de ração, então o que a gente gostaria de pedir é que a população nos ajudasse”, explica.
No entanto, essa ajuda pode também ser em doações em ração, que pode ser levada na marmoraria do Zé das Pedras, no Distrito Industrial, onde se concentra o maior número de animais tratados pela ONG. “Pode levar qualquer quantidade que quiser dar de ração”, pede.
A quantidade de animais que recebe cuidados é grande, inclusive nas ruas: “Nós cuidamos de muitos animais na rua, que a gente não consegue acolher. Porém, está na rua, passando fome e nós saímos tratando deles”.
Cidinha Pama explica que a ONG terá uma barraca no 50.º Festival Nacional do Folclore: “Vamos ter uma barraca no folclore e esse dinheiro da barraca a gente gostaria que fosse para a castração, porque existe muito animal na rua. São muitas fêmeas sem castrar, que acabarão gerando filhotes e nós temos muitos filhotes hoje em dia. Se conseguirmos castrar, evitaremos a proliferação descontrolada”.
De acordo com Cidinha Pama, atualmente a ONG está cuidando de 70 animais, sendo que 30 ficam na marmoraria: “os outros estão espalhados nas casas porque tem pessoas que acolhem quando a gente não tem local. Mas a gente mantém a ração porque as pessoas que acolhem às vezes não têm condições financeiras de sustentar”.
Segundo ela, o gasto mensal fica entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil: “fora a medicação, veterinário, que nós também pagamos. Nós não temos nenhum veterinário que nos faça gratuitamente”, avisa.
Mas acrescenta: “Temos o dr. Sérgio que faz num preço abaixo do que ele cobra. Mas nós pagamos, todos os procedimentos, castração, etc. O atendimento e a consulta, isso tudo gera gasto. Nosso gasto mensal está em torno de R$ 3 mil.
Uma das fontes de renda da ONG são as pizzas: “nós fazemos pizza, inclusive sábado agora nós vamos fazer pizzas, nós costumamos fazer bazar de roupas usadas. Mas não dá para suprir todos esses gastos, a renda é menor que o que nós gastamos”.
Quem quiser é entrar em contato pode telefonar no 99603-4634.
Fonte: iFolha