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Em dificuldades, ONG SOS Animais pede socorro para sobreviver

4 de agosto de 2014
3 min. de leitura
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Cidinha-pama

Com grandes dificuldades financeiras para cumprir o estatuto, ou seja, cuidar dos animais abandonados, inclusive com alimentos e medicação, a ONG SOS Animais está pedindo socorro para poder continuar em plena atividade. O chamado está sendo feito por Aparecida do Carmo Pama, conhecida por Cidinha Pama, que é uma das responsáveis pelo trabalho que é desenvolvido.

“Nós não temos ajuda nenhuma. De nenhum órgão público e estão aparecendo muitos cachorros doentes. Como vocês sabem o nosso foco seria a castração, isso é o princípio de qualquer ONG e nós não temos doações nenhuma e cuidamos de muitos cachorros abandonados que parecem crescer em número cada vez maior”, reclama.

A ONG, segundo ela, tem desenvolvido um trabalho no sentido de conseguir recursos financeiros, mas ainda falta muita coisa: “Nós fazemos pizza, bazar de roupas usadas, para a manutenção da ONG. Porém, nós temos um problema de ração, então o que a gente gostaria de pedir é que a população nos ajudasse”, explica.

No entanto, essa ajuda pode também ser em doações em ração, que pode ser levada na mar­moraria do Zé das Pedras, no Distrito Industrial, onde se concentra o maior número de animais tratados pela ONG. “Pode levar qualquer quantidade que quiser dar de ração”, pede.

A quantidade de animais que recebe cuidados é grande, inclusive nas ruas: “Nós cuidamos de muitos animais na rua, que a gente não consegue acolher. Porém, está na rua, passando fome e nós saímos tratando deles”.

Cidinha Pama explica que a ONG terá uma barraca no 50.º Festival Nacional do Folclore: “Vamos ter uma barraca no folclore e esse dinheiro da barraca a gente gostaria que fosse para a castração, porque existe muito animal na rua. São muitas fêmeas sem castrar, que acabarão gerando filhotes e nós temos muitos filhotes hoje em dia. Se conseguirmos castrar, evitaremos a proliferação descontrolada”.

De acordo com Cidinha Pama, atualmente a ONG está cuidando de 70 animais, sendo que 30 ficam na marmoraria: “os outros estão espalhados nas casas porque tem pessoas que acolhem quando a gente não tem local. Mas a gente mantém a ração porque as pessoas que acolhem às vezes não têm condições financeiras de sustentar”.

Segundo ela, o gasto mensal fica entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil: “fora a medicação, veterinário, que nós também pagamos. Nós não temos nenhum veterinário que nos faça gratuitamente”, avisa.

Mas acrescenta: “Temos o dr. Sérgio que faz num preço abaixo do que ele cobra. Mas nós pagamos, todos os procedimentos, castração, etc. O atendimento e a consulta, isso tudo gera gasto. Nosso gasto mensal está em torno de R$ 3 mil.

Uma das fontes de renda da ONG são as pizzas: “nós fazemos pizza, inclusive sábado agora nós vamos fazer pizzas, nós costumamos fazer bazar de roupas usadas. Mas não dá para suprir todos esses gastos, a renda é menor que o que nós gastamos”.

Quem quiser é entrar em contato pode telefonar no 99603-4634.

Fonte: iFolha

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