Vamos nos reunir mais uma vez amanha, quarta-feira, a partir das 10:30 na Alfandega ao lado do Mercado Publico, para a VI Ação Contra Compra e Venda de Animais. Ali fica uma das mais conhecidas agropecuárias de Florianópolis (SC) que comercializa toda espécie de animal. Nesta época da Páscoa, as maiores vítimas são os coelhos. Como a mensagem de uma amiga que recebi hoje:

“No domingo fazendo a minha ronda pelo bairro Alto da Caeira, no Morro da Cruz, achei um pobre coelhinho em sofrimento. Ele foi comprado por 7 reais e está em péssimas condições, mas se eu resgatá-lo não tenho como cuidá-lo, pois tenho muitos cães albergados em casa. Você pode ficar com ele?”

Isso é que vale a vida de um coelho? Sete reais! Para depois ser negligenciado. Claro que vou ficar com o coelho – mais um entre tantos descartados todo ano (ano passado foram mais de 30, alguns no parque,  outros no bosque e muitos adotados). No entanto,  o protesto é contra o comércio de qualquer tipo de animais, contra a exploração animal como um todo.

Temos que começar a conscientizar a populaçao de que animais não são de propriedade do ser humano, de que não podemos ser seus donos, mas seus tutores.  Uma vez, ao criticar um carroceiro dando chicotadas no cavalo, ele me respondeu: “O cavalo é meu, paguei por ele. Faço com ele o que eu quiser”. Na mesma hora chamei o 190 (eu estava em Chapecó), mas o carroceiro se mandou das minhas vistas.

Então, temos que combater a causa desse comércio. Vamos também conscientizar contra o uso de peles de animais, contra testes, contra a Farra do Boi, contra pássaros em gaiolas, em relação ao vegetarianismo. Panfletos e cartazes  não vão faltar.