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EXPLORAÇÃO

Sofrimento por toda a vida: saiba que acontece com um elefante que carrega turistas nas costas durante anos

12 de março de 2023
2 min. de leitura
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Foto: WFFT

Uma foto divulgada pela organização Wildlife Friends Foundation in Thailand (WFFT), da Tailândia, mostra Pai Lin, uma elefanta de 71 anos com uma deformação na coluna.

Este é o resultado nas costas dela após 25 anos trabalhando na indústria do turismo local, carregando até seis turistas ao mesmo tempo em passeios.

“As costas de Pai Lin ainda têm cicatrizes dos lugares onde recebia mais peso. Esse tipo de pressão contínua nos elefantes pode deteriorar seus tecidos e os ossos de sua coluna, causando danos físicos irreversíveis para sua estrutura”, diz o texto da organização.

O passeio de elefantes se tornou uma atividade comum — e lucrativa — em diversos países da Ásia. A prática exploratória tem se tornado menos comum recentemente e alvo de diversos grupos que tentam proibir essa crueldade e criar legislações regionais para impedir o uso de elefantes no turismo.

Foto: WFFT

A WFFT diz que por décadas os elefantes têm sido explorados na Tailândia, sendo na indústria madeireira ou no turismo, por muita vezes morrendo de exaustão ou falta de alimentação adequada.

“Pai Lin chegou ao nosso santuário em 2006 depois de trabalhar na indústria do turismo. Ela foi dada por seu antigo tutor por ele achar que ela estava muito lenta e sempre com dores. Isso a impedia de trabalhar”, disse Edwin Wiek, diretor da organização, ao site da CNN americana.

Nota da Redação: A exploração de elefantes para o turismo é uma prática cruel e inaceitável. Esses animais majestosos são retirados de seus habitats naturais, submetidos a treinamentos abusivos e obrigados a trabalhar por horas a fio. Além de causar um sofrimento enorme e problemas emocionais aos elefantes, a exploração turística também pode levar à degradação ambiental e à perda de habitats naturais. É necessário trabalhar para proibir a exploração de elefantes para o turismo, para garantir a proteção e bem-estar deles.

Fonte: UOL

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