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CPI dos Maus-tratos ouve testemunhas de crimes contra animais na Bahia

11 de novembro de 2015
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Comunicação – Ana Rita Tavares (em colaboração

Denúncia de extermínio de animais apresentada pela vereadora Ana Rita Tavares é apurada por Comissão da Câmara Federal: casos da prefeitura de Cansanção e morte de cão de advogada em Teixeira de Freitas

Divulgação
Divulgação

A vereadora Ana Rita Tavares (PMB) foi a Brasília, nesta quinta-feira (5), para participar da 1ª Sessão Legislativa Ordinária da CPI dos Maus-tratos de Animais na Câmara de Deputados. A sessão teve como pauta o esclarecimento da denúncia do recolhimento e extermínio de cães nas cidades de Cansanção, como também a morte do cão Apolo, no mês de junho, pelo tenente da PM Wilson Pedro dos Santos Júnior, em Teixeira de Freitas, na Bahia.

Acompanharam a vereadora, seu colega parlamentar, o vereador de Cansanção, Cirilo Damasceno, e a advogada Bruna Holtz, guardiã de Apolo.

A Sessão, presidida pelo deputado Ricardo Izar (PSD-SP), teve início às 9h, e contou com a participação do relator Ricardo Trípoli, do PMDB de São Paulo, além de deputados integrantes da CPI.

A exibição dos vídeos que registram a violência praticada nos dois casos comoveu os membros da Comissão e toda a assistência presente. A prova do crime está nas imagens, além do testemunho prestado hoje pela vereadora Ana Rita, que esteve em Cansanção e presenciou os maus-tratos, e pelo vereador daquele município, também ouvido na sessão desta sexta-feira (6) .

Bruna Holtz, arrolada como testemunha pela CPI, prestou depoimento sobre a conduta criminosa do oficial da Polícia Militae enfatizou a demora na conclusão do processo disciplinar administrativo da corporação, bem como do inquérito policial em Teixeira de Freitas. “A periculosidade do agressor deveria preocupar a PM, já que, portando arma de fogo, poderá vitimar outros animais e pessoas. A prova do crime é irrefutável; está no vídeo. Demissão a bem do serviço público é a penalidade aplicável a esse preposto do Estado, covarde e desequilibrado, que põe a sociedade em risco”, frisou Ana Rita.

O presidente da CPI, deputado Ricardo Izar, determinou a adoção das providências necessárias ao comparecimento do Policial, que não se fez presente, apesar de convocado. O Comando Geral da PM justificou a ausência do policial por ele estar em gozo de férias.

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