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SOLUÇÃO

Cortina submarina pode ser opção para conter derretimento de geleiras

A cortina submarina formaria bolhas de ar capazes de conter a entrada de água quente do mar, reduzindo o derretimento das geleiras

18 de fevereiro de 2024
Alessandro Di Lorenzo
2 min. de leitura
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Foto: Bernhard Staehli | Shutterstock

derretimento das geleiras já é uma realidade. Uma das consequências do aquecimento global, ela elevaria o nível dos oceanos no mundo todo, o que deixaria enormes extensões de terra submersas, gerando milhões de refugiados ambientais num futuro não tão distante. Mas pode haver uma alternativa para evitar este cenário dramático: uma cortina submarina gigante.

A ideia foi apresentada por cientistas de Cambridge, na Inglaterra. O projeto, chamado Seabed Curtain, transformaria o ar em uma barreira para proteger o gelo.

De acordo com os pesquisadores, um tubo com furos seria colocado no fundo do mar e o ar seria bombeado através dele. A cortina de bolhas de ar que surgiria poderia ser capaz de conter a entrada de água quente do mar, reduzindo o risco da geleira derreter.

Os cientistas envolvidos no projeto admitem que não sabem se a cortina submarina gigante funcionaria na prática. Mas os estudos apontam que essa pode ser sim uma opção para combater o derretimento das geleiras.

O próximo passo é entender melhor como a salinidade afetaria o fluxo da água e realizar simulações computacionais e testes de modelos matemáticos. Depois de finalizada esta etapa, os pesquisadores esperar iniciar testes no mundo real. As informações são do The Guardian.

Cortina submarina seria medida paliativa

  • Apesar do otimismo, o projeto não deve ser colocado em prática a curto prazo.
  • Serão necessários muitos anos de estudos e planejamento.
  • Além disso, os cientistas alertam que a iniciativa é apenas um paliativo.
  • Ou seja, pode (se tudo correr bem) ajudar a reduzir a velocidade do derretimento das geleiras, mas não resolve o problema do aquecimento global.
  • Para isso, alertam os especialistas, é necessário reduzir urgentemente as emissões de gases de efeito estufa resultantes da queima de combustíveis fósseis.
  • Se nada for feito, a atual taxa de derretimento deverá duplicar até ao final deste século.
  • E talvez aí seja tarde demais até mesmo para medidas paliativas.

Fonte: Olhar Digital

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