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PESQUISA

Consumo de carne contribui para 59% da emissões de gases de efeito estufa

O tipo de alimentação pode ser conivente ou não com o aquecimento global da terra e com a qualidade de vida daqueles que a habitam, e que, segundo publicação do American Journal of Lifestyle Medicine, quem adota uma dieta à base de vegetais utilizam 58% menos remédios em comparação àquelas pessoas que se alimentam de produtos de origem animal

26 de dezembro de 2021
Felipe Cunha | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Portal Vegazeta | Mel Elías | Kim Gorga | Unsplash

Segundo estudo da revista científica Plos One, dietas de origem animal (carnes e leite) gera 59% mais emissões de gases de efeito estufa (GEE) em comparação com alimentação à base de vegetais, grãos e frutas.

Segundo a publicação, a indústria da carne engloba 32% das emissões nocivas ao planeta devido à alimentação convencional. Em seguida, vem a produção da indústria do leite, que contribui com 14%.

Como contribuição ao planeta, o estudo destaca que “as políticas que encorajam dietas sustentáveis devem se concentrar em dietas à base de vegetais. Dietas mais saudáveis apresentam menores emissões de GEE, evidenciando a convergência entre a saúde planetária e a saúde pessoal”.

Além disso, segundo os pesquisadores da revista científica “dietas menos sustentáveis do ponto de vista ambiental também contam com mais alimentos processados, têm alta densidade energética e são pobres em nutrientes.”

Isso significa que a alimentação de vegetais, grãos, frutas, leguminosas, oleaginosas e óleos insaturados são, além de mais saudáveis e sem crueldade animal, mais sustentável para o planeta.

Segundo informações do portal Vegazeta, essa publicação referencia outros estudos da área e revela que nossa dieta pode ser nosso remédio e prevenir um quinto das mortes prematuras de adultos, além de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

Nessa referência, “a carne desempenha um papel dominante nas emissões de GEE relacionadas à dieta, explicando a maioria das diferenças entre as emissões de GEE associadas às dietas vegetarianas e não vegetarianas e entre as diferenças nas emissões de GEE associadas às dietas de homens e mulheres.”

Alimentação como remédio

As pesquisas não param por aí, pois de acordo com a Associação Americana de Urologia (AUA), a dieta à base de vegetais pode reduzir o risco do desenvolvimento do câncer de próstata.

A pesquisa é concluída após avaliar 47.243 homens que foram acompanhados por profissionais de saúde por até 28 anos e conclui que “a priori, formulamos a hipótese de que uma dieta à base de vegetais estaria associada a um menor risco de cânceres avançados e letais, e entre os homens com menos de 65 anos.”

Já a publicação do American Journal of Lifestyle Medicine, a adoção da alimentação livre de origem animal tem reduzido o uso de remédios alopáticos entre idosos. O portal Vegazeta informa que a conclusão é baseada em uma pesquisa conduzida nos EUA pelo Drayson Center, da Universidade Loma Linda, na Califórnia, que comparou os padrões dietéticos com o número de comprimidos consumidos por 328 idosos.

O tipo de alimentação pode ser conivente ou não com o aquecimento global da terra e com a qualidade de vida daqueles que a habitam, e que, segundo publicação do Jornal americano, quem adota uma dieta à base de vegetais utilizam 58% menos remédios em comparação àquelas pessoas que se alimentam de produtos de origem animal.

Cuide de si, dos animais e do planeta!

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