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Conheça diversas formas de ajudar animais a não sofrerem com fogos e rojões

9 de dezembro de 2009
5 min. de leitura
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Por Deolinda Eleutério
[email protected]

Os animais se assustam muito com o barulho de fogos e rojões. Tendem a correr desorientados e sem destino, pois não entendem o que está acontecendo. Nesta situação podem ocorrer:

– Fugas: Correm sem destino certo e ficam perdidos, podendo ser atropelados e/ou provocar acidentes de trânsito.

– Acidentes: Enforcam-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir; atiram-se de janelas; batem a cabeça contra paredes ou grades.

– Graves ferimentos: Quando tentam saltar muros e portões.

– Traumas : Passam a se assustar à toa ou mudam de comportamento tornando-se agressivos.

– Convulsões : Alguns cães têm ou passam a ter ataques epileptiformes.

– Alteração do ciclo reprodutor – Costuma ocorrer nos animais da fauna silvestre.

– Morte

Cuidados

1 – Acomodar os animais dentro de casa em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e deixar um rádio ligado.

2 –  Procurar um veterinário para sedar os cães no caso de não poder colocá-los para dentro de casa, pois animais acorrentados podem se enforcar em função do pânico.

3 –  Fechar portas e janelas para evitar fugas e acidentes.

4 –  Dar alimentos leves para evitar distúrbios digestivos provocados pelo pânico.

5 –  Não deixar muitos cães juntos, pois excitados pelo barulho podem brigar. Para separá-los, em caso de briga, NÃO GRITE! Faça um barulho forte batendo tampas de panela ou jogue um balde de água.

6 –  Cobrir as já torturantes gaiolas de pássaros.

Importante: Coloque uma plaqueta de identificação na coleira do cachorro, com seus telefones gravados nela.

Florais de Bach para animais

Para que o seu companheiro canino ou felino supere estas épocas de fogos e rojões sem muitos traumas, comece a dar esta fórmula floral uma semana antes: ASPEN, CHERRY PLUM, MIMULUS, ROCK ROSE, WHITE CHESTNUT, RESCUE.

As seis essências virão num só frasco que vai durar cerca de 10 a 12 dias e custa cerca de R$15,00.

Recomendações para uso:

1 – Peça Florais de Bach,  sem nenhum conservante, numa Farmácia Homeopática ou de Manipulação.

2 – Para conservar, guarde o frasco na geladeira.

3 – Para cães e gatos coloque de 8 a 10  gotas no pote de água.

4 – Repita o procedimento a cada troca de água (pelo menos 2 vezes ao dia) até o término do frasco.

Deolinda Eleutério é Terapeuta Floral, CRT 26715, e realiza atendimentos gratuitos desde 2001.

[email protected]

Entrega de Florais em domicílio na Grande São Paulo:

Farmácia Ilúmina – (11) 5584-6094 – 5584-9372

www.ilumina.com.br

Relação de Farmácias Homeopáticas no Brasil

http://www.telelistas.net/1/38_br/218/330/99140/farmacias-homeopaticas. htm

Ajude seu cão a não ter medo

Medo que está no sangue

Alguns cachorros são mais sensíveis do que outros com relação a sons e movimentos bruscos. Eles já nascem assim e desde pequenos procuravam um cantinho quando alguém bate palmas ou dá um assobio forte perto deles. O filhote pode ter “puxado” a um dos pais, que também era “medroso”. Quando o medo é genético, não há muita coisa que possamos fazer para ajudar o cachorrinho. O jeito é tentar diminuir a sensibilidade deles gradualmente e torcer para que ele supere seus medos da melhor maneira possível.

Medo causado por traumas

Existem dois períodos na vida de um filhote em que ele pode ser traumatizado com mais facilidade. O primeiro ocorre entre 8 e 11 semanas de vida. O segundo vai do 6º ao 14º mês de vida. Quase todos passam por esta fase sem muitos sustos, mas se acontece algo fora do comum, as seqüelas podem ser refletidas pra sempre.

Mesmo que o cachorro não esteja numa fase de impressão do medo, se uma tábua de passar roupa cair em cima da patinha dele, causando dor e fazendo um barulhão danado, pode contar que ele vai passar a ter medo de barulhos altos e secos. Às vezes, coisas muito mais sutis aos nossos olhos podem causar esta associação, por exemplo, uma porta que bate com o vento bem antes do cachorro levar um pisão (sem querer, é claro!). Diferente da fase de impressão do medo, aqui os estímulos negativos precisam ser muito fortes para que o medo se torne permanente.

Medo de cachorro mimado

Tal como os bebês, os filhotinhos também aprendem a reagir de acordo com o meio ambiente que eles vivem. Se um cachorrinho é trazido para uma família cheia de crianças, dificilmente ele irá se importar com a barulheira generalizada. Porém, um filhote criado em uma casa silenciosa, onde todos falam baixinho, provavelmente vai estranhar se alguém berrar com ele.

O que fazer?

Não recompense o filhote quando ele ficar com medo. Mimar e dar carinho nessas horas só vai fazê-lo pensar que ficar com medo é legal. Se ele ainda for pequeno, evite situações em que ele pode ser traumatizado. Exponha o seu filhote ao barulho aos poucos e com segurança. Faça festas em casa, convide os amigos, ligue o rádio… Acostume-o a um pouco de bagunça. Ligue os aparelhos domésticos para ele se acostumar com o barulho.

Quando houver um gol, um estrondo de trovão ou em qualquer outra situação de barulho, engaje seu cachorro na brincadeira que ele mais gosta: jogue bolinha, dê pequenos pedaços de biscoito… Com o tempo ele não vai mais achar que o barulho é tão ruim.

Se tudo falhar e o seu cachorro apresentar sinais de estresse extremo, converse com o seu veterinário e veja a possibilidade de dar algum remédio para ele antes dos jogos.

Texto adaptado de www.lordcao.com.br

Fonte: www.gatoverde.com.br em “Florais de Bach para Animais

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