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TECNOLOGIA

Cientistas usam impressora 3D a laser para produzir cheesecake vegano

22 de março de 2023
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Universidade de Columbia

Será que um dia os dispositivos de cozinha que incorporam impressoras 3D, lasers ou outros processos orientados por software irão substituir os eletrodomésticos convencionais de cozinha, como fornos, fogões e micro-ondas? Engenheiros da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, acreditam que sim.

Para demonstrar como essa tecnologia pode transformar as formas de preparo de comida, eles fizeram o primeiro cheesecake impresso em 3D do mundo. Para isso, projetaram um sistema que “constrói” o doce a partir de tintas alimentares comestíveis. Foram usados sete ingredientes principais: biscoito graham, manteiga de amendoim, creme de avelã e purê de banana, com geleias de morango e cereja na cobertura.

Segundo os autores do trabalho, a impressão pode produzir alimentos mais personalizáveis, melhorar a segurança alimentar e permitir que os usuários controlem o teor de nutrientes das refeições com mais facilidade.

“Como a impressão 3D de alimentos ainda é uma tecnologia incipiente, ela precisa de um ecossistema de apoio a indústrias, como fabricantes de cartuchos de alimentos, arquivos de receitas para download e um ambiente para criar e compartilhar essas receitas”, disse em comunicado Jonathan Blutinger, autor principal do estudo.

“Sua personalização o torna particularmente prático para o mercado de carne à base de vegetais, onde a textura e o sabor precisam ser cuidadosamente formulados para imitar carnes reais.”

O jornal Daily Mail relata que os engenheiros projetaram a sobremesa em um computador e adaptaram uma impressora 3D para fazer o preparo. A máquina usou os ingredientes como se fosse tinta e o laser torrou a pasta de biscoito para obter uma textura mais parecida com uma crosta. No seu topo, uma pequena ponta de seringa pegava os ingredientes específicos dependendo do que foi programado no software.

Uso da tecnologia

Christen Cooper, professor da Pace University Nutrition and Dietetics, acredita que a impressão de alimentos em 3D ainda produzirá alimentos processados, mas talvez o lado positivo seja, para algumas pessoas, um melhor controle e adaptação da nutrição personalizada.

“Também pode ser útil para tornar os alimentos mais atraentes para aqueles com distúrbios de deglutição, imitando as formas de alimentos reais com os alimentos de textura de purê que esses pacientes – milhões apenas nos EUA – exigem”, pontuou.

Fonte: Época

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