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Cientistas pedem que casco da tartaruga-de-pente não seja comercializado

4 de setembro de 2010
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Cientistas reunidos no Panamá, nesta sexta-feira (03), exortaram os países do mundo a se abster de usar a tartaruga-de-pente para obter produtos comerciais.

“Pedimos aos países que não utilizem o produto da tartaruga-de-pente para a comercialização interna”, disse Verónica Cáceres, secretária ”pro tempore” da Convenção Interamericana para a Proteção e a Conservação das Tartarugas Marinhas (CIT) que, durante três dias, reuniu cientistas de 15 países no Panamá.

É comum, sobretudo na América Central e no Caribe, o uso da carapaça da tartaruga por parte de moradores da costa e empresas turísticas para fabricar colares e outros artesanatos vendidos a turistas.

“Pensamos que os mesmos produtos que estão se utilizando da tartaruga-de-pente poderiam ser feitos de algum outro tipo de material”, disse Cáceres à AFP.

Das seis espécies de tartarugas marinhas que vivem nas águas do continente americano (oliva, tartaruga-de-couro, cabeçuda, tartaruga-de-pente e a tartaruga de Kemp), todas correm risco de extinção. A tartaruga-de-couro, a tartaruga-verde e a tartaruga-de-pente estão em situação mais crítica, segundo os cientistas.

A Convenção tentará incorporar Nicarágua e El Salvador e países do Caribe insular, como Cuba, Haiti, República Dominicana e Trinidad e Tobago para “harmonizar” políticas comuns na região, que tornem mais eficaz a proteção de uma espécie que pode fazer seu ninho em uma praia do México, e buscar alimento nas águas do Chile ou da Argentina.

A CIT entrou em vigor em 2001 como um tratado intergovernamental, ao qual pertencem Brasil, Argentina, Antilhas Holandesas, Belize, Chile, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Panamá, Peru, México, Uruguai e Venezuela.

Com informações de AFP/Terra

Nota da Redação: Os animais não são matérias-primas, sejam eles espécies em extinção ou não, para virarem produtos comerciais. São vidas que assim como a nossa merecem todo o respeito a que têm direito. Se a sociedade parasse para  pensar o quanto é violento e cruel transformar vidas em objetos como bolsas, sapatos, casacos etc., estaríamos dando um  passo fundamental para  fazer deste planeta o tal mundo mais justo, mais pacífico, mais harmonioso que tanta gente fala mas que não contribui para tal.

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