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CRUELDADE

Cerca de 40 bilhões de frangos são confinados de forma cruel e desumana

8 de janeiro de 2022
Felipe Cunha | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Portal Vegazeta | Foto: Proteção Animal Mundial

Um relatório divulgado pela organização Proteção Animal Mundial aponta que pelo menos 40 bilhões de frangos são criados de forma extremamente cruel e desumana apenas para atender a ganância e o egoísmo humanos. O estudo foi realizado em fazendas de diversos países.

Os animais são amontoados em galpões superlotados, com pouco espaço para movimentação, com mutilação, stress, hormônios para crescerem mais rápido e sem luz natural. A organização relata que as redes de fast-food e os supermercados não expõe a forma cruel em que as aves são criadas.

“Esqueça os slogans, as musiquinhas dos comerciais e a publicidade cativante. As empresas estão explorando os animais em uma escala inacreditável em nome do lucro”.

Segundo a entidade: “eles passarão a maior parte de suas vidas sem poder expressar seus comportamentos naturais”. Destinados a um espaço dividido no mesmo galpão com mais de 40 mil frangos, ocupando, por cada frango, um tamanho referente a uma folha de papel A4.

Devido a crescente demanda global por carne de frango, mais barata do que a suína e bovina, as granjas, segundo a organização, se tornam cada vez mais industrializadas e intensivas.

Além disso, ainda segundo a entidade, “Essas aves são selecionadas para crescer até três vezes mais rápido que as linhagens tradicionais em um curto espaço de tempo. Devido ao seu tamanho e à velocidade de crescimento, elas enfrentam um sofrimento terrível”.

Segundo informações do portal Vegazeta, entre os exemplos da crueldade aos frangos, estão as limitações de locomoção, problemas nos corações, pulmões sobrecarregados e feridas – incluindo lesões de pele e nos pés.

“No final das curtas vidas dos frangos, as granjas estão tão superlotadas que cada animal passa a viver em um espaço menor que uma folha de papel. A maioria dos galpões de criação intensiva de frangos não tem nada além de fileiras de ração e bebedouros”, frisa a Proteção Animal Mundial.

Expressar comportamentos naturais, empoleirar, ciscar, tomar banho de areia ou explorar o meio ambiente, tornam-se inviável para os frangos criados pela indústria, que os restringe de serem ativos e saudáveis, tendo, por consequência, o sofrimento físico e psicológico.

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