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TRAGÉDIA

Cerca de 3 mil animais domésticos estão desaparecidos após incêndios florestais no Havaí

Os animais que já foram encontrados estão muito feridos e estão sendo identificados por meio do microchip

14 de abril de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
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Imagem enviada ao New York Post

Os socorristas de animais em Maui, uma ilha no Havaí, têm resgatado animais domésticos terrivelmente feridos, incluindo cães com as patas queimadas até o osso, depois de serem retirados dos escombros dos incêndios florestais que ocorreram na ilha na última semana.

O incêndio florestal mais mortal nos Estados Unidos em mais de um século deixou centenas de animais domésticos mortos e feridos, com cerca de 3 mil animais ainda reportados como desaparecidos no epicentro. “Vimos animais passarem por nosso abrigo com queimaduras graves, muito graves”, disse Katie Shannon da Sociedade Humanitária de Maui. “Vimos cães que basicamente tiveram suas patas queimadas até o osso ao fugir do fogo.”

As equipes enfaixaram os animais gravemente queimados, incluindo um cão envolto da pata até o quadril, enquanto outros usaram pinças cirúrgicas para remover detritos das patas de um filhote.

Além de cães e gatos, a sociedade humanitária tem cuidado de pássaros, porquinhos-da-índia e coelhos. Uma galinha teve as garras chamuscadas envoltas com fita médica azul. “Nós até temos um porco aqui”, disse Shannon.

Estima-se que 3 mil animais da cidade de Lahaina ainda estejam desaparecidos. Defensores do bem-estar animal estão trabalhando com o Departamento de Polícia de Maui para entrar na área queimada em busca de animais desaparecidos.

Os animais encontrados são verificados quanto à identificação e escaneados para um microchip para que os proprietários possam ser contatados. A Sociedade Humanitária de Maui pediu que os animais mortos não sejam movidos ou destruídos para que possam ser catalogados e verificados quanto à identificação.

“Mas isso é apenas o começo”, disse Shannon. “As pessoas precisam entender que estamos no meio disso. E, você sabe, há uma realidade dura pela frente.”

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