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Centro de Zoonoses de João Pessoa sacrificou 657 cães em apenas três meses

28 de janeiro de 2011
2 min. de leitura
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Um total de 657 cachorros foram sacrificados nos últimos três meses, no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão público ligado diretamente à Secretaria Municipal de Saúde. Os cães foram mortos por estarem contaminados com doenças como a leishmaniose, raiva e a leptospirose. De acordo com o chefe do Serviço de Controle e Vacinação do CCZ, veterinário Felipe Sobral, em razão de poderem ser transmitidas dos animais para o ser humano, precisam passar pelo processo de eutanásia.

Muitos vira-latas recolhidos nas ruas pelo Centro aguardam novos donos (Foto: Alessandro Assunção/ON/D.A Press)

A carrocinha do Centro de Zoonoses recolheu 661 cães no período de outubro a dezembro do ano passado, sendo 164 através de solicitações da população. Os cães que não possuem doenças ou que não ofereçam qualquer risco para a saúde humana permanecem no canil do órgão, aguardando a adoção. Felipe Sobral explica que não existe um período máximo de permanência destes animais no canil municipal. “O fluxo de saída destes animais é muito rápido. A maioria deles chega a passar entre 15 e 30 dias no canil. Fornecemos toda a estrutura necessária para acolher estes cães, que passam por um processo de higienização e ficam sobre nossos cuidados até que alguém se interesse e venha adotá-los”, explica Felipe Sobral. No último trimestre, 182 cachorros foram adotados por pessoas que procuraram o serviço. “O tempo máximo que um cachorro ficou sobre nossos cuidados foi de aproximadamente dois meses. Quando achamos que ele não seria adotado, apareceu um voluntário para cuidar dele”, diz.

Adoção

O processo de adoção é simples e rápido. O interessado (que deve ser maior de 18 anos) vai até o canil do Centro de Controle de Zoonoses, no Jardim Cidade Universitária, e escolhe o animal. Logo depois, é preenchido um termo de compromisso, no qual o responsável se compromete a cuidar do cachorro, incluindo a questão das vacinações. “No momento, como o Ministério da Saúde suspendeu a vacina contra raiva em todo o Brasil, não estamos entregando os animais já vacinados. O responsável deverá levá-lo a uma clínica veterinária para providenciar as vacinas”, ressalta Felipe Sobral. O CCZ possui o telefone 3218-9357 para quaisquer dúvidas sobre o processo de adoção, além de receber denúncias ou solicitar palestras educativas em escolas e associações comunitárias.

Com informações de O Norte

Nota da Redação: Este extermínio para se “controlar” doenças não é a solução para o problema do qual os animais são apenas vítimas e devem ser tratados como tal, e não como criminosos culpados. As doenças relatadas como desculpa para o assassinato têm cura, e há muitos exemplos de animais que foram tratados e curados. As políticas adotados pelas autoridades sanitárias são de matança apenas. Enquanto isso, a doença avança pelo país.





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