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Cavalo atropelado agoniza durante cinco horas em avenida de Sorocaba (SP)

11 de junho de 2011
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Durante mais de cinco horas, o cavalo ficou agonizando no meio fio da avenida até a chegada de um veterinário. Foto: Pedro Negrão

A falta de um plantão no setor de zoonoses da Prefeitura de Sorocaba, interior de São Paulo, fez com que o atendimento a um cavalo, atropelado na avenida Victor Andrews, na zona industrial, fosse realizado mais de quatro horas e após várias chamadas telefônicas feitas, inclusive por policiais militares que atenderam a ocorrência. Nesse período, entre 20h de sexta-feira e 0h de hoje o animal ainda vivo e com vários ferimentos ficou à meio fio da avenida agonizando até a chegada de um veterinário, vindo de Araçoiaba da Serra, para realizar o atendimento e, diante da gravidade, sacrificá-lo.

Após isso, ainda foi necessário aguardar mais trinta minutos até a chega de um trator da Prefeitura de Sorocaba para o trabalho de remoção do animal. “É lamentável uma coisa dessas. A falta de estrutura do setor de zoonoses da Prefeitura. Ver um animal agonizando por tanto tempo sem atendimento”, resumiu o funcionário público estadual que testemunhou o acidente até o desfecho do caso, mas que preferiu não se identificar por temer represálias.

A Lei Municipal nº 8354, que trata das normas para a prevenção de Zoonoses e para o bem estar animal destaca que é responsabilidade da Prefeitura de retirar das ruas animais abandonados, que sofram maus tratos ou ainda que estejam mortos em locais públicos, caso os donos não sejam identificados. Mas nem sempre esse serviço é realizado ou quando a lei é cumprida o atendimento pode pode levar mais de quatro horas, como aconteceu na noite de sexta. Se a chamada ao setor de Zoonoses acontecer nas primeiras horas de sábado, a remoção pode ser realizada somente na segunda-feira.

A Secretaria Municipal de Saúde, informou, por meio de nota da Secretaria de Comunicação, que atualmente a Zoonoses não conta com sistema de plantão na sede. “A mesma situação acontece com relação à retirada do animal, pois o profissional que opera o equipamento (pá-carregadeira), tem turno de trabalho das 7h às 16h (segunda a sexta-feira)”, informa a nota. A Secretaria de Saúde, finaliza a nota, dizendo que “trabalha em curto prazo na criação do referido plantão na Zoonoses, para atendimento de situações de emergências durante a noite e também nos finais de semana.”

Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

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