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Cãozinho cego ganha um novo lar depois de aparecer na TV

19 de dezembro de 2021
Vanessa Santos | Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: Arquivo pessoal

Uma reportagem uniu a vida da advogada Maria Cláudia Vieira Fuim, de 44 anos, e o cãozinho Téo, da raça yorkshire. A história do animal vítima de maus-tratos, passava na TV local quando Márcia o viu e se apaixonou, o caso se passou na cidade de Guarujá, litoral sul de São Paulo.

Téo é hoje um cãozinho cheio de alegria, mas nem sempre foi assim. O yorkshire passou anos nas mãos de tutores irresponsáveis que o tratavam como objeto e negligenciavam suas necessidades básicas. Após uma denúncia, o animal foi resgatado e passou a viver em um lar temporário, até se encontrar com a advogada.

Maria Cláudia contou que antes de adotar Téo, já tinha outro cachorrinho, o Nick, de três anos, mas já pensava em ter outro cão para fazer companhia a ele. “Eu não queria comprar, queria adotar um cãozinho que realmente precisasse de um lar, de carinho, que tivesse sido abandonado ou retirado de maus-tratos, mesmo que fosse doentinho ou idoso”, relata Fuim para o G1.

Foto: Arquivo pessoal

Cláudia estava em casa assistindo TV, quando viu uma reportagem sobre três animais resgatados de maus-tratos, dentre eles estava Téo, que ainda não tinha recebido esse nome. “Eu vi uma matéria no jornal de Santos sobre esses três animais, e foi dito que que um deles, um yorkshire, estava inclusive com larvas nos olhos. Quando apareceu a foto dele, todo pequenininho, todo sujinho, com o olhinho muito machucado, meu coração doeu demais, mas, ao mesmo tempo se encheu de um afeto inexplicável, foi realmente amor à primeira vista”, afirma.

Ela então, começou uma investigação pelas redes sociais e localizou uma página com o comentário de uma mulher chamada Luciana, que dizia que o cão estava com ela se recuperando, e que em breve ele estaria disponível para adoção.

“Depois disso, ela me explicou que eu poderia adotar, mas que ele tinha alguns probleminhas, já não era novinho, era ceguinho, tinha problema nos rins e talvez fosse diabético. Além disso, por conta da idade, tinha um soprinho no coração, dentre outras coisas. Eu disse para ela que nada disso importava, que eu o queria comigo exatamente do jeitinho que ele era”, lembra a advogada.

Foto: Divulgação | Polícia Militar Ambiental

A guardiã acompanhou todo tratamento e recuperação do cãozinho. Maria então adotou o yorkshire e o batizou de Téo. Segundo ela, Téo conquistou todos e se deu muito bem com o seu outro cachorro, o Nick.

Para Cláudia, a vida ganhou mais cor e alegria com a presença do animal, que é sempre muito meigo e carinhoso. “Não me arrependo nem um segundo de ter adotado o Téo, e faria mil vezes a mesma coisa e muito mais para tê-lo comigo. Ele me faz um bem enorme todos os dias, quando vem com a carinha mais fofa do mundo e me olha com aqueles olhinhos lindos, cheios de amor e gratidão, com um amor puro. Não tem nada melhor nesse mundo, sou perdidamente apaixonada por ele, e não imagino mais minha vida sem ele”, finaliza.

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