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SÃO PAULO

Câmeras de segurança registram momento em que homem atira e mata cadela covardemente

21 de março de 2022
Thayanne Magalhães l Redação ANDA
2 min. de leitura
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Dono lamentou morte de cachorra baleada em Pilar do Sul (Foto: Fabiano Pacheco/Arquivo pessoal)

Dirceu Domingos do Prado, de 56 anos, é o homem que aparece nas imagens de câmeras de segurança atirando contra uma cadela que corria tranquilamente pelas ruas de Pilar do Sul, na última quarta-feira (16/03). O homem disse que Lalinha teria atacado moradores da região, mas as imagens não mostram nenhum ataque.

O crime aconteceu na Rua Elías Valio. Uma câmera de segurança registrou o momento em que a cachorra se aproximou do homem, que sacou a arma e atirou. A cadela era da raça american bully, derivada do pit bull.

Um outro vídeo, divulgado na manhã do último sábado (19/03), mostra o animal correndo tranquilamente pela Rua Coronel Batista, na esquina com a Rua Elias Valio.

Nas imagens, é possível ver que a cadela vira a esquina, passa por algumas pessoas e, em seguida, volta e passa por uma senhora. Não é possível identificar momentos em que ela avança ou tenta atacar os moradores.

Depois de ser baleada, a cadela foi levada até o veterinário, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Dirceu contou que acompanhou o tutor da Lalinha até a clínica e, depois, os dois foram até a delegacia registrar um boletim de ocorrência.

‘Não machucaria ninguém’
O tutor da cadela contou que ela escapou de casa depois que a família chegou do mercado e deixou o portão aberto ao descarregar as compras.

Apesar da fuga, Fabiano Pacheco afirmou que Lalinha era dócil e não machucaria ninguém durante o passeio no centro da cidade.

“Não sei o motivo dele tomar essa atitude, mas sei que as pessoas têm preconceito com animais musculosos e imponentes, como os da raça american bully ou pit bull. Criamos a Lalinha com amor e sei que ela não machucaria alguém. O animal é aquilo que aprende, independente da raça”, relata.

A Polícia Civil de Pilar do Sul informou que vai abrir um inquérito com duas naturezas para investigar o caso.

As equipes vão apurar a conduta do atirador, que tinha licença para ter arma de fogo, mas não poderia estar portando o objeto, e também a conduta dos tutores dos animais, que os deixaram soltos no meio da rua.

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