Um cão foi morto a tiros no pátio da Fábrica de Móveis Anzolin, em São José do Cedro, no Extremo-Oeste de Santa Catarina. O crime foi registrado nessa segunda-feira (25), às 12h44, no Parque Industrial, onde há outras 14 empresas. Câmeras de segurança flagraram o momento em que o animal foi baleado.
A responsável pelo cão, Loisi Anzolin, relatou que alguém foi ao pátio da sua empresa e atirou no animal. “Lamentavelmente existem pessoas amargas e sem um pingo de sentimento. Entre meio-dia e uma hora da tarde alguém foi até o pátio da nossa empresa e atirou em nosso cachorro com quatro tiros. O animal sequer teve a chance de se defender”, disse.
Loisi garantiu que o responsável pelo crime irá responder judicialmente. “Temos as imagens e todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas”, acrescentou a empresária.
‘Lobo’ foi resgatado da rua
De acordo com Loisi, o cão se chamava ‘Lobo’ e foi adotado pela empresa há cinco anos. “Nós temos cinco cachorros no pátio da empresa. Esses animais foram abandonados por moradores do município e nós adotamos. Todos eles são castrados, menos o Lobo, que tinha porte grande e era difícil de pegar ele”, contou ao ND+. Apesar disso, ela relatou que Lobo era um animal dócil e que nunca havia machucado ninguém.
No vídeo gravado por câmeras de segurança da Fábrica de Móveis Anzolin, não é possível ver o autor dos disparos. Porém, outras empresas do Parque Industrial se sensibilizaram com o caso e vão ceder as imagens para que o responsável seja identificado.
“Estamos inconformados, nosso funcionário, o Jaime Sartori, é um senhor de mais de 60 anos. Ele é o responsável por tratar dos cachorros. Ontem ele chorou a tarde inteira. Foi horrível”, afirmou.
A empresária disse ainda que vizinhos nunca entraram em contato para reclamarem do animal. “Se ele estava incomodando alguém, com certeza teríamos alguma providencia para solucionar o problema, mas ninguém nunca entrou em contato com a gente. Nada justifica o que aconteceu”, frisou.
Polícia investiga o caso
Na tarde desta segunda-feira, a empresária foi à delegacia e registrou um BO (Boletim de Ocorrência). O delegado Claudir Stang, responsável pelas investigações, disse que a autoria do crime está sendo investigada e que mais informações serão divulgadas nesta quarta-feira (27).
Conforme Stang, quem maltratar animais pode sofrer reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda. Ainda incide o aumento de 1/6 a 1/3 em caso de morte.
Fonte: NDMais
