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Calmantes naturais são opção para cães assustados com fogos em AL

16 de junho de 2014
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Cadela Belinha fugiu após barulho das bombas (Foto: jadiane Santos/Arquivo Pessoal)
Cadela Belinha fugiu após barulho das bombas
(Foto: jadiane Santos/Arquivo Pessoal)

Com o início da Copa do Mundo e dos festejos juninos os fogos de artifício devem se tornar a trilha sonora frequente nas casas dos alagoanos. Mas muita gente esquece dos bichos de estimação, como cães, que além de ter a audição mais aguçada, ficam apavorados com o barulho.

Foi o que aconteceu com a Belinha, a cachorrinha da estudante Jadiane Santos, que de tão assustada acabou fugindo de casa na estreia do jogo do Brasil no Mundial.

“Tenho duas cachorras e ela é a mais medrosa. Estávamos em casa nos preparando para assistir ao jogo quando um vizinho soltou uma bomba que estremeceu tudo. Ela [Belinha] ficou apavorada e acabou fugindo pela porta da frente”, afirma.

A estudante conta que não conseguiu deixar ninguém prestar atenção no jogo por causa da sua cachorrinha. “Pedi para o meu pai para procurá-la. Tentamos nas ruas e não a encontramos. Ela só voltou para a casa de madrugada. Estava toda molhada, suja e assustada. Depois disso, não vou mais perdê-la de vista”, diz a estudante que não havia colocado a identificação na cadela.

A economista Vanda Pessoa Atanásio também tem um uma cadelinha de 11 anos e diz que ela tem pavor do barulho das bombas. Para tentar amenizar o sofrimento do animal, ela procurou um veterinário que receitou calmantes para que ela pudesse enfrentar esse período sem tanto estresse.

Com medo dos fogos, Fadinha se escondeu na sapateira da sua dona (Foto: Vanda Pessoa Atanásio/Arquivo Pessoal)
Com medo dos fogos, Fadinha se escondeu na sapateira da sua tutora (Foto: Vanda Pessoa Atanásio/Arquivo Pessoal)

“Ela fica tão assustada que se esconde na sapateira ou até mesmo na despensa da cozinha. Ela fica ofegante e o coração dela parece que vai sair pela boca. Como a veterinária receitou, estou colocando um remédio na água dela para que ela fique um pouco mais calma. Na estreia do Mundial ela ficou bem agitada, mas foi menos que nos outros anos”, afirma.

Para tentar amenizar o sofrimento dos cães e gatos nesse período, a veterinária Lysanne Medeiros explica o que pode ser feito para que os animais enfrentem com mais segurança essa fase. A primeira dica é colocar uma coleira com o nome, telefone e endereço do tutor para qualquer eventualidade.

“O período junino já é preocupante, mas com a Copa do Mundo as bombas são mais frequentes e os animais ficam apavorados. Para os mais medrosos é bom procurar um veterinário para que seja prescrito um calmante natural. Os cães demonstram ter mais medo porque eles têm a necessidade de estar com o tutor. Já os gatos procuram um cantinho na casa e se escondem”, afirma.

A veterinária explica ainda que é arriscado colocar coleiras nos animais porque eles podem se machucar. “Eles podem até se enforcar, então não indicamos a coleira. Se você não tiver como ficar em casa, é recomendável deixá-los em um local limitado e com poucos móveis. É bom também deixar uma televisão ligada para que eles sintam que há alguém em casa. Em muitos casos, os animais podem até ter uma parada cardíaca”, afirma Lysanne Medeiros.

Fonte: G1

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