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Cães e gatos com tártato podem ter outras doenças e menos tempo de vida

26 de setembro de 2013
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Foto: Divulgação/ Bahia Notícias
Foto: Divulgação/ Bahia Notícias

Fazer a limpeza dos dentes de cães e gatos é mais do que um capricho. Segundo veterinários do Hospital Santa Inês, em São Paulo, restos de alimentos favorecem a formação de tártaros, placas de bactérias que se acumulam nas superfícies dos dentes. A proliferação deles pode provocar doenças nos rins, fígado e coração, e diminuir a expectativa de vida dos animais.

“É importante lembrar que a boca é uma forma de acesso ao nosso organismo. Se essas bactérias conseguirem entrar na corrente sanguínea, podem percorrer o corpo do animal e se instalar em órgãos importantes, causando sérias alterações”, explica Eduardo Pacheco, diretor clínico do hospital paulista. Ele informa que um sinal do problema é a alteração na cor dos dentes e o mau hálito nos bichos.

Pacheco também informa que quando a placa começa a se instalar, os dentes ficam amarelados ou escurecidos. Como o Ph da saliva dos gatos e cães são mais alcalinos (contrário de ácido), aumenta a chance de o problema surgir nessas espécies. Para prevenir o tártaro, é recomendado alimentar os animais com ração e alguns biscoitos. A escovação diária também pode minimizar o aparecimento de tártaros. “Mas é bom ficar atento porque não se deve utilizar creme dental de uso humano, pois podem causar intoxicações e problemas gástricos. Existem cremes específicos para a limpeza dos dentes dos animais, que podem ser encontrados facilmente em pet shops”, afirma Pacheco. Caso o problema já esteja instalado, deve-se levar o animal ao veterinário. A limpeza é feito como um procedimento cirúrgico, com anestesia geral.

Fonte: Bahia Notícias

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