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Cadela vítima de maus-tratos se recupera lentamente dos ferimentos, em Lomba Grande (RS)

28 de janeiro de 2010
2 min. de leitura
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A cadelinha branca encontrada ferida na terça-feira (26) em Lomba Grande (RS) passa bem e está sendo tratada com medicação no local do ferimento. “Não podemos dar pontos nela, pois o corte já foi feito há algum tempo”, conta a veterinária Deisy Heck do Canil Municipal de Novo Hamburgo. Ela diz que não é possível precisar há quantos dias o animal foi ferido. Diante do quadro, segundo Deisy, a recuperação da nova paciente do canil será mais longa.

Foto: Reprodução/Diário de Canoas
Foto: Reprodução/Diário de Canoas

O cão foi encontrado por Ana Paula Keller, 27 anos, na manhã de terça e foi recolhido em torno de 18 horas. Segundo Deisy, há dois funcionários em férias no Canil Municipal, mas, diferentemente do que foi informado pela instituição ontem, este não foi o motivo da longa espera. “Nós só temos um carro para atender a todas as demandas do município. Havia outros animais em estado grave aguardando por atendimento ontem (terça)”, justifica.

Ela pede que a população também se mobilize para transportar os animais encontrados. A veterinária ainda faz outro apelo, lembrando à comunidade que apenas filhotes e animais doentes, atropelados ou feridos são recolhidos pelo canil. “Com a repercussão da cadela Flecha, o número de ligações cresceu drasticamente”, conta.

Flecha ganha um lar

Tutores interessados não faltaram à cachorra Flecha. Mais de 20 pessoas compunham a lista de adoção do animal encontrado com uma flecha atravessando seu corpo semana passada, em Lomba Grande. Ontem à tarde, Flávio Kehl, 41 anos, foi ao canil buscar seu novo animal de estimação. “Vi ela no jornal e a achei parecida com outra cadela que já tive. Me identifiquei na hora”, conta. O segurança e sua família possuem outros dois cães e um gato no bairro Ouro Branco. “Ela é muito dócil e já se deu bem com todo mundo”, conta.

Cão agoniza em Canudos

Na última terça-feira, Silvana Alves Pereira, 23 anos, presenciou o atropelamento de um cão em frente à sua casa, na Rua Alcântara, bairro Canudos. “O motorista fugiu e tentei anotar a placa, mas não consegui”, relata. Ela entrou em contato com o Canil Municipal por volta das 15 horas, mas seu pedido não foi atendido. Por volta das 18h30 o animal morreu, mas não pôde ser coletado pela Prefeitura, pois já passara o horário de expediente. “Liguei uma vez ontem e duas hoje. O caminhão só recolheu o cão hoje, às 14 horas.”

Fonte: Diário de Canoas

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