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AGRESSÃO

Cadela que teve patas e focinho cortados passa por cirurgia no sul da BA; animal segue sem previsão de alta

Tutora diz que animal é dócil e contesta versão que ela teria atacado cabras do suspeito.

1 de setembro de 2022
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Foto: Reprodução | TV Santa Cruz

A cadela que teve as patas e o focinho cortados após ataque de um homem na cidade de Camacan, no sul da Bahia, passou por um procedimento cirúrgico e permanece internada e sem previsão de alta em uma clínica de Itabuna, cidade vizinha.

Princesa, de três anos, foi encontrada bastante ferida na terça-feira (30), e vizinhos afirmaram que o suspeito de cometer o crime é um adolescente. Testemunhas disseram que o agressor afirmou que teve uma cabra atacada pela cadela, o que foi negado pela tutora.

Ana Paula Santos disse que a cadela é mansa e não costuma atacar outros animais ou seres humanos. De acordo com a mulher, o suspeito atacou o animal com golpes de machado.

Depois de ser encontrada ferida, a cadela foi resgatada por uma ONG que cuida de animais e levada para a clínica.

“Eles dizem que a cachorra pegou um bode ou uma cabra. Ele veio aqui em casa, arrastou a cachorra e atingiu com golpes de machado”, comentou Ana Paula.

Foto: Reprodução | TV Santa Cruz

Ana Paula não estava em casa no momento da agressão. Segundo Luciene Almeida, que mora na casa ao lado e é amiga da família tutora de Princesa, o suspeito de agredir a cadela costuma tratar mal até os próprios animais.

A mulher disse que constantemente bodes e cabras dos suspeitos destroem e comem plantações de vizinhos e nunca houve agressão ou ataques contra eles. “Princesa é uma cadela dócil e que a vizinhança toda gosta”, completou.

Luciene assegura que, desde que se mudou para região, nunca soube que a cadela ataca bodes ou cabras de vizinhos. Ela afirma que os animais do agressor, no entanto, ficam soltos e comem plantação nos quintais. “A gente só expulsa eles. Nunca houve violência contra os bodes ou cabras”, pontuou.

Policiais militares disseram que o suspeito de atacar a cadela se apresentou na delegacia. O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Camacan, que investiga a ocorrência de maus-tratos. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil, para ter outros detalhes sobre o caso, e aguarda um posicionamento.

Fonte: G1

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