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VIOLÊNCIA

Cachorro é morto com 21 facadas por homem que também ameaçou tutora

28 de fevereiro de 2022
Thayanne Magalhães l Redação ANDA
2 min. de leitura
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Mamute tinha 4 anos e morreu após levar 21 facadas (Foto: Arquivo pessoal)

Um homem matou um cachorro da raça american bully a facadas, na última quinta-feira (24), em Cosmos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O autor do crime é tutor de outro cachorro, da raça rottweiler. Os dois animais brigaram e o homem teria golpeado o cãozinho com a faca.

“Na hora, não pensei em ir para a delegacia. Só pensei em socorrer meu cachorro. Pensei que ele fosse sobreviver”, conta Winy Vitória Santos Fernandes, de 25 anos, tutora de Mamute, de 4 anos.

Ela contou ao O Globo que o cachorro se soltou do andar de cima e acabou empurrando e abrindo o portão que dá acesso à rua. Ele foi na direção do rottweiler e os dois começaram a brigar.

“Joguei água em cima, puxei meu cachorro, mas ele jogou o cachorro dele em cima do meu e mandou a esposa pegar uma faca na casa deles. Soltei meu cachorro porque eles continuaram brigando e podiam me morder. A mulher dele veio com a faca e ele começou a esfaquear o mamute até que ele caiu no chão. Tentei impedir, mas ele veio com a faca para cima de mim e meu vizinho me puxou”, relata Winy, afirmando que o homem ameaçou quem tentasse impedir que ele continuasse a ferir o animal.

Mamute morreu na última sexta-feira (25), na clínica veterinária para onde foi socorrido. Winy contou que, segundo os veterinários que atenderam o cãozinho, foram 21 facadas. Ela disse ainda que só passeava com o cão à noite e ele sempre usava focinheira.

Mamute foi socorrido, mas não resistiu (Foto: Reprodução)

“Passeava com ele à noite, sempre depois das 23h e com focinheira e coleira. Mas ele era um bebezão. Nunca agrediu criança, ninguém”, lamenta a tutora.

Não há informações sobre a identidade do agressor.

O caso foi registrado na 35ª DP (Campo Grande) como ameaça e sanções penais e administrativas ao meio ambiente.

O presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Câmara de Vereadores do Rio, Luiz Ramos Filho (PMN), foi acionado e está acompanhando o caso e cobrando rigor na apuração.

“A Polícia Militar foi na casa deste cidadão. Não entendi por que ele não foi preso em flagrante. Estou oficiando a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Esse homem cometeu uma série de crimes. Matou o animal, ameaçou as pessoas, e permanece solto. Estão esperando o quê? Que ele mate mais alguém? É um perigo para a sociedade”, questionou o vereador.

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