EnglishEspañolPortuguês

SOFRIMENTO

Cachorro acorrentado pula janela para tentar fugir e morre enforcado em MG

Vizinhos da casa onde o cachorro morava acusam o tutor do cão de ser reincidente na prática de maus-tratos

10 de setembro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Pixabay/Imagem Ilustrativa

Um cachorro morreu enforcado em Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, após pular de uma janela. Acorrentado, o animal tentou fugir, mas acabou ficando pendurado pelo pescoço. O corpo foi encontrado na quinta-feira (9) por agentes do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom)no bairro Marumbi, na Zona Leste da cidade.

No boletim de ocorrência, consta a informação de que o cachorro já estava sem vida quando os policiais chegaram ao local. O tutor do animal, de 30 anos, foi identificado pela polícia, mas não foi localizado. Ele foi qualificado pelo crime de maus-tratos a animais.

Ao chegar na residência, além de se deparar com o corpo do animal, a polícia também colheu depoimentos de vizinhos que acusam o tutor do cão de ser reincidente na prática de maus-tratos. Outras duas denúncias já foram feitas contra o homem por maltratar e abandonar animais. De acordo com os moradores, o cachorro que morreu passava o dia todo sozinho, já que o tutor saía no início da manhã e só retornava à noite.

O caso foi encaminhado à Polícia Civil que, em nota enviada ao Estado de Minas, informou que irá iniciar uma investigação. As ações serão realizadas pelo Núcleo de Atendimento às Ocorrências de Maus-Tratos a Animais.

Vereadora pede punição ao tutor do cão

A vereadora Kátia Franco (PSC) protocolou na Câmara Municipal de Juiz de Fora um ofício endereçado ao delegado Rafael Gomes, titular da Delegacia de Proteção Animal. No documento, ela pede prioridade na investigação e punição ao tutor do cachorro por tê-lo submetido a maus-tratos.

“É importante frisar que o autor já foi denunciado outras duas vezes”, diz a parlamentar no ofício protocolado. “Em conversas com vizinhos, soubemos que se trata de um sujeito que maltrata os animais e deve ser investigado para que outros não acabem sofrendo”, conclui Kátia Franco, que é presidente da Comissão de Defesa, Proteção e Controle dos Animais da Câmara Municipal de Juiz de Fora.

Você viu?

Ir para o topo