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LEUCISMO

Branco como a neve: raro pinguim despigmentado é avistado na Antártida

25 de janeiro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Hugo Barros/AFP

Tão branco quanto a neve: assim é o raro exemplar de pinguim-gentoo sem sua plumagem bicolor habitual devido ao leucismo, que surpreendeu a equipe da Marinha chilena na base Gabriel González Videla, na Antártida.

“No último dia 4 de janeiro, tivemos a chegada de um pinguim muito peculiar, completamente branco”, relatou Hugo Harros, cozinheiro da estação científica localizada na Capitania do Porto Baía Paraíso, no norte da península antártica.

Na base, habitam 14 pessoas no meio de uma colônia de milhares dessas aves, cientificamente conhecidas como “Pygoscelis papua“, reconhecíveis por sua bela coloração superior negra, com toques brancos no ventre e sobre os olhos.

No entanto, o espécime avistado “era completamente diferente dos demais”, destacou Harros, suboficial de 33 anos, cumprindo uma missão de quatro meses no Continente Branco até março.

“Esse pinguim tinha leucismo”, acrescentou, referindo-se a uma variação genética que afeta parcial ou totalmente a coloração da pele, penas ou pelagem de um animal, mas que não o torna mais sensível ao sol como o albinismo.

Foto: Hugo Barros/AFP

Diego Mojica, biólogo marinho da Fundação Malpelo e outros Ecossistemas Marinhos, que acompanha uma missão antártica da Marinha colombiana a bordo do navio científico ARC Simón Bolívar, explicou à AFP que o leucismo “é produto de um gene recessivo que aparentemente é hereditário”.

“Em certo percentual entre milhares de pinguins, pode nascer um indivíduo” com essa condição excepcional, destacou.

Em vídeos registrados por Harros, é possível ver a ave, com bico e asas em um tom avermelhado suave e plumagem esbranquiçada, caminhando sobre as rochas no meio de sua colônia bicolor.

Fonte: UOL

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