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Baleia jubarte é encontrada morta em praia de Vila Velha (ES)

22 de agosto de 2013
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Baleia encontrada na Ponta da Fruta (Foto: Nilson Cardoso Silva / VC no ESTV)
Baleia encontrada na Ponta da Fruta (Foto: Nilson Cardoso Silva / VC no ESTV)

Uma baleia da espécie Jubarte foi encontrada em estado de decomposição na praia de Nova Ponta da Fruta, em Vila Velha, nesta quarta-feira (21).  Os moradores da região reclamam do mau cheiro do animal e pedem a sua retirada do local. Segundo o diretor-executivo do Instituto Orca e especialista em mamíferos marinhos, Lupércio Barbosa, casos como esses são normais nessa época do ano. Ele garantiu que uma equipe está monitorando a baleia para que nesta quinta-feira (22) sejam tomadas as providências necessárias para a retirada da baleia.

De acordo com o Instituto Orca, desde o último domingo (18), foram contabilizados quatro casos de baleias encalhadas pelo litoral do Espírito Santo, todas em estado de decomposição. Um dos casos também aconteceu nesta quarta-feira (21), na Praia de Comboios, em Aracruz, no Norte do estado. Neste caso,  o animal está sendo enterrado naturalmente pela arrebentação do mar revolto.

O Presidente da Associação de Moradores de Nova Ponta da Fruta, Nilson Cardoso Silva, disse que os moradores estão incomodados com a situação e espera que o animal seja retirado do local o quanto antes. “Ela está em adiantado estado de decomposição, está um mau cheiro muito forte já”, disse. Segundo ele, uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Vila Velha foi ao local monitorar o estado da baleia.

O especialista em mamíferos marinhos Lupércio Barbosa, disse que nesta quinta-feira (22) uma equipe vai avaliar a retirada do animal. Ele explica que muitas baleias migram para o litoral capixaba entre os meses de junho e outubro. “Só neste ano estimamos que 12 a 14 mil animais passem pelo Banco de Abrolhos, que vai desde o Norte do Espírito Santo até o Arquipélago de Abrolhos. É normal que nesse período, muitos morram. Os números estão dentro da nossa estimativa”, contou.

Segundo o especialista, as principais causas de morte são a separação entre mãe e filhote, tempestades, passagem de embarcações e interferências humanas, como a pesca.

Fonte: G1

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