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Baleia aparece morta e outra morre encalhada no litoral do Espírito Santo

23 de agosto de 2018
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Uma baleia foi encontrada morta em uma praia no distrito de Itaoca, em Itapemirim, no Espírito Santo, na última terça-feira (21). No mesmo dia, outra baleia, com vida, encalhou na praia de Pontal do Ipiranga, em Linhares, no litoral norte do estado, e morreu horas depois.

Baleia encalhou viva em praia de Linhares (ES), mas morreu horas depois (Foto: Amélia Lozer e Mara Gonçalves/ VC no ESTV)

A baleia encontrada viva era da espécie Bryde. Segundo o médico veterinário do projeto Baleia Jubarte, da Bahia, que foi até Linhares junto de outros profissionais, é raro que uma baleia desta espécie encalhe viva. A suspeita é de que ela tenha sofrido algum tipo de infecção. Por questão de segurança em relação a saúde dos banhistas, foi decidido pelo isolamento da área.

No caso de Itapemirim, a baleia, da espécie jubarte, que ainda era filhote, apareceu morta na praia e foi levada até o local pela correnteza do mar. Especialistas explicaram que o corpo do animal já estava em estado avançado de decomposição e media cerca de seis metros. Não foi possível identificar a causa da morte, mas a suspeita é de que o filhote, que nesta fase da vida depende muito da mãe, tenha se perdido dela.

De acordo com o Instituto Orca é comum que, neste período, baleias apareçam no litoral do estado e estejam acompanhadas dos filhotes. As informações são do portal G1.

Corpo de baleia morta encalhado há 26 dias na praia

Em uma praia de um condomínio de Guarapari, o corpo de uma baleia morta completa 26 dias encalhado. A informação de que o animal permanece no local foi repassada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura (Semag) de Guarapari.

Corpo de baleia está encalhado em praia desde o dia 27 de julho (Foto: Divulgação/ Instituto Orca)

A responsabilidade de retirar a baleia da praia é da Prefeitura, segundo o biólogo Lupércio Barbosa. O especialista explica, porém, que o corpo está em uma região de difícil acesso e, por isso, a retirada não é viável.

De acordo com o biólogo, é necessário esperar a força da maré desintegrar o corpo do animal para que, assim, ele seja deslocado da praia.

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