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Somos todos animais

10 de dezembro de 2015
3 min. de leitura
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Andre Buiat Martins
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Divulgação
Andre Buiat Martins (Divulgação)

“Ha um ano e meio não quis sacrificar mais nenhum ser vivo incluindo a mim mesmo. Quis testar a possibilidade de viver e me desconstruir do sistema. Chegaram a dizer que eu era louco pela escolha em ser vegano. Que seria impossível ganhar músculos e ter saúde só pela compaixão aos animais ou por uma experiência de dieta. O veganismo não é uma moda de culto ao corpo, pelo contrário, é um despertar. E como o impossível é só questão de opinião optei pela minha escolha, uma experiência consciente e quais os impactos sociais, físicos, energéticos seriam modificados.
Infelizmente a nossa sociedade precisa do externo, da imagem, do corpo para chamar atenção, quando deveria mostrar que a transformação vem de dentro para fora, que se relaciona ao que se ingere, de forma natural, sem sofrimento próprio e de todos os seres.
É apenas na possibilidade do exemplo pela imagem que talvez se possa ter um despertar por si próprio e da compaixão pelos animais, é um caminho inverso, mas que esse seja possível para iniciar a transformação de muitos, sem excessos e sem radicalismo, apenas por opção a compaixão. A saúde só aumenta e o ciclo de sofrimento diminui.
Primeiro passo para mudança: Amor por mim mesmo e por todos os seres ao meu redor. Incluindo meu amor pelos humanos que sempre me viram como um estranho na contra mão. Queria constatar aonde estava um outro mito: as proteínas. Passaram-se 5 meses, estava começando a encontrar novos resultados da minha busca. Com aproximadamente um ano no veganismo, continuava proteinado e alimentado pelo reino vegetal. Estava bem feliz, saudável, natural, desperto e não tinha ideia que se treinasse com mais intensidade meus diários workouts, comesse ainda mais espinafre e toda família da terra, poderia em oito meses passar dos 63kg para os 67kg. Essa imagem faz o comparativo do processo, em 2013 não era vegano, em 2014 estava a 5 meses já no veganismo e em 2015 constatando as completas mudanças físicas desse processo em um ano e meio.
Fazendo um balanço, não para mostrar pela imagem o valor do padrão estético, apenas o pacote exterior como muitos enxergam, mas sim o processo natural que uma mudança de hábitos sem causar violência a outros seres vivos e respeitando a todos, despertou minha forma consciente de me enxergar como um agente transformador do meu próprio ser e tudo que está ao meu redor. Quebrando alguns conceitos fiquei mais desperto, ingerindo apenas o que meu corpo físico necessita, refletindo num processo não karmico de fluidos energéticos, ingerido pela essência do sacrifício de vidas de outros seres vivos.
Sem dores, sem apegos, a casca antiga foi se rompendo de dentro para fora, o ser lapidado de dentro para fora. A escolha por hábitos naturais, a harmonia entre corpo, mente e espírito continuam em constante evolução. Os benefícios em ser Vegano, colocar o corpo diariamente em movimento, manter a frequência da positividade e do amor incondicional por mim mesmo e por todos os seres só me fazem bem. E a força para essa mudança está dentro de você, afinal todos somos átomos.
E onde estavam as proteínas? Acho que comi todas. Quais mudanças foram impactadas? Todas para algo que não se mensura, apenas se sente. Antes de falar que não consegue, tente. Antes de tentar, queira. Antes de querer, pense sobre. Com uma saudável e positiva mudança você pode salvar muitas vidas. Mudando a si mesmo você muda o mundo ao seu redor.
E hoje no dia internacional dos direitos animais carrego um imenso sentimento de gratidão por fazer parte desse movimento evitando o sofrimento dos mais fracos na cadeia planetária. Desperte. Você não precisa se alimentar de cadáveres. Não é o que você é que determina o rumo da sua jornada, mas são suas escolhas e renúncias que determinam quem você vai ser.”

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