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Atleta vegano quebra recorde de halterofilismo durante evento no Canadá

24 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Rafaela Pietra (da Redação)

Foto: Divulgação
Durante prova, atleta levantou pouco mais de 550kg – Foto: Divulgação/The Estar

“Vegan Power!” (Força Vegana, em tradução para o português) foram as primeiras palavras do halterofilista Patrik Baboumian, após quebrar o record de levantamento de peso durante um evento no Canadá. Carregando pouco mais de 550kg por 10 metros, através de um estádio no Harbourfront Center, durante o Toronto Vegetarian Food Festival, Baboumian estabeleceu um novo recorde mundial no halterofilismo.

Vegano desde 2011, Baboumian é considerado o homem mais forte da Alemanha, e agora do mundo. Nunca antes um ser humano havia levantado tanto peso. Rindo, o atleta disse, após seu feito, que fazer coisas assim é uma estupidez, mas que sua intenção é mostrar que ninguém precisa consumir carne, nem mesmo homens grandes e “durões” como ele. “É um pouco estúpido fazer coisas desse tipo, isso realmente dói, mas o ponto é inspirar as pessoas e quebrar os estereótipos de que caras durões precisam comer carne”, disse ele.

Constante defensor da importância do respeito e compaixão aos animais, Baboumian faz questão de frisar que o veganismo faz toda a diferença em sua performance.

O atleta em campanha da PETA - Foto: Divulgação
O atleta em campanha da PETA – Foto: Divulgação

Nascido no Irã, o atleta se tornou um levantador de peso por causa do medo e da violência que testemunhou como uma criança em sua terra natal. “Quando o bombardeio está acontecendo, você vê um monte de gente gritando em torno de você e você não pode fazer nada se você é pequeno. Você só quer sair dessa e ser forte”, diz, referindo-se à guerra entre Irã e Iraque.

Baboumian se tornou vegetariano em 2006 e, cinco anos mais tarde, vegano, pois queria ajudar a parar também a violência contra os animais. “Um dia eu pensei: se você ver um pássaro com uma perna quebrada, você realmente tem o desejo de fazer algo sobre isso e ajudar o pássaro. Então, ao mesmo tempo, você vai a um restaurante comer um frango, ou algo assim. Isso não faz nenhum sentido”, declara.

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