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Dois ativistas que fazem greve de fome vão até o presidente francês pedir ajuda para salvar 1600 primatas

15 de junho de 2015
2 min. de leitura
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Por Juliana Marques (em colaboração para a ANDA)

Foto: : Juliana Marques
Foto: Juliana Marques

Desde o dia 16 de maio de 2015, sete militantes começaram uma greve de fome estrita e ilimitada para reivindicar o fechamento do centro de primatologia de Fort Foch em Niederhausbergen, próximo de Strasbourg, na França.
Christophe Lepretre e Pamela Hamdi, que não comem nada a quase um mês, foram na última semana ao Elysée, acompanhados de Alexandra Blanc, porte parta voz do coletivo 269 Life France, afim de pedir uma graça presidencial.
A utilização de métodos perigosos para a sua própria saúde esta no topo da situação que nos denunciamos.
Reivindicamos o fechamento do centro de primatologia em Niederhausbergen, e pedimos ao presidente da republica que intervenha o mais rápido possível
Foto: : Juliana Marques
Foto:  Juliana Marques

O prefeito do Bas-Rhin autorizou a expansão deste bárbaro biotério enquanto que a experimentação animal decresce em favor de métodos substitutivos muito mais confiáveis para a saúde humana e sem crueldade animal.
Para recordar, em 1997 o Ministério da Saúde recusou um projeto de criação de uma estrutura semelhante a essa na mesma região da França, em razão de que o macaco não é um modelo biomédico para o homem.
Macacos vindos da Asia e da Ilha Mauricio são revendidos aos laboratórios de vivissecção e vão dobrar a quantidade caso a autorização da expansão do centro de primatologia de Fort Foch seja aceita pelo prefeito do Bas-Rhin.
Foto:  Juliana Marques
Foto: Juliana Marques

“Nos desaprovamos totalmente esta decisão irresponsável favorizando a importação-exportação de macacos. A experimentação animal é um retrocesso comparada com os métodos científicos substitutivos que são sem crueldade, mais seguros para a saúde humana e muito menos onerosos. Esta expansão deve ser anulada imediatamente Fort Foch deve ser fechado”, explica Alexandra Blanc.

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