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Ativista tira calcinha e coloca no pescoço de jumento para segurá-lo durante resgate

14 de outubro de 2021
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

A ativista da causa animal Stefani Marinho Rodrigues, de 41 anos, recorreu a uma tática inusitada para resgatar um jumento abandonado: tirou a própria calcinha para prender o animal, impedindo que ele fugisse. O caso aconteceu no último domingo (10) no Anel Viário, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, no Ceará. No dia, dois jumentos, sendo um filhote, foram resgatados pela ativista após correrem risco de atropelamento. A cena foi registrada em um vídeo (confira ao final da reportagem).

Presidente da associação Anjos da Proteção Animal (APA), Stefani dirigia em direção ao abrigo quando avistou os jumentos caminhando às margens da rodovia, sob risco de serem atropelados por conta da intensa movimentação de veículos na pista.

Preocupada, a ativista decidiu resgatá-los. “Parei meu carro, tentei seguir os animais e eles ficaram acelerando os passos. Consegui colocar os dois em cima da calçada de um posto de combustível e pedi cordas aos funcionários ou algum instrumento que pudesse segurar o animal”, contou ao G1. “Não obtive essa ajuda e a única maneira que eu encontrei de segurar o animal foi retirar a minha calcinha e usar para segurar ele. Parece cômico, mas foi a única maneira que encontrei para ajudar aquela vida naquele momento”, completou.

Após segurar os animais, a ativista solicitou um transporte específico para levá-los até o sítio onde está situada a instituição que ela preside. Segundo Stéfani, “os jumentos foram avaliados por veterinários e estão recebendo suporte de alimentação”.

Centenas de vidas salvas

Registrada formalmente desde 2015, a ONG Anjos da Proteção Animal tem um longo histórico de ativismo, já que foi fundada anos antes de ser formalizada e, desde a fundação, salvou a vida de mais de 500 animais. A instituição se mantém de doações.

“Hoje dou continuidade ao trabalho que meu pai sempre realizou com os animais, dentro da proteção animal. Minha luta vem do berço e eu faço por amor e compaixão. É uma luta muito valorosa, pois estamos salvando vidas, vidas que são esquecidas pelo poder público”, relatou a ativista.

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